sábado, 30 de junho de 2012

Ponte de Aracati.


Este blog reforça o pedido da sociedade aracatiense para que as obras na antiga e na nova ponte Juscelino Kubitschek sejam conclusas o mais breve possível. Além de não haver nenhuma iluminação, nota-se já pequenos desníveis nos blocos de encaixe da obra. Nossa cidade, que é pólo turístico, não merece isso.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aracati e sua infra-estrutura.

Esta terra carece de infra-estrutura, disto sabemos. O calçamento é de pedra tosca. Pré-histórico, não é? Se há códigos para disciplinarem edificações ou mesmo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, parece que não são seguidos. A cidade, em si, é mal organizada já de longas datas, porém cabe ao poder público estabelecer um ordenamento novas ruas, praças e áreas para construção residencial que surgem nas regiões periféricas. Tem de haver planejamento, esquadrinhamento e paisagismo. Como bem diz o "baião de Aracati", a cidade cresce mais torta que nem uma linha. O Pedregal, do outro lado da ponte sobre o Rio Jaguaribe é um caso sério. Muitos altos e baixos, sem pavimentação em diversas ruas...

Também deve-se criar sistemas de drenagem de águas pluviais, através de estudos de engenharia. Sabemos bem o quão fica caótico ao chover por aqui. Algumas vias ficam intransitáveis.

Outra questão a se considerar diz respeito ao comércio em calçadas e esquinas do centro. O pedestre se priva muitas vezes de espaço para transitar. Urge a necessidade de se criar um lugar para concentrar este comércio popular. Acessibilidade então... fico imaginando a dificuldade dos cadeirantes ao transitarem pela Rua do Comércio ou Cel. Pompeu. Padronizar calçadas seria de grande valia.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Currais eleitorais do século XXI;


Em uma sociedade democrática, cabe ao indivíduo um duplo papel: o de fiscalizar os atos de seus representantes institucionais e o de propor ações que possam promover o avanço sócio-econômico de uma sociedade. Cidadania não pressupõe conferir a cada membro da coletividade o direito de por um voto na urna eletrônica. Relaciona-se ao acompanhar a vida pública daqueles a quem escolhemos para administrarem nossas vidas. E se este escolhido não atende aos nossos anseios de melhorias das condições de vida, cabe aos mesmos eleitores que os elegeram, os retirarem democraticamente do poder pelo simples ato de não os reelegê-los nos próximos sufrágios. Mas infelizmente brasileiro é um povo de memória curta...e muito venal. Interessante que o cidadão corrupto é o primeiro que reclama do mal que ele próprio cria.  Mas quando chega o período eleitoral...fulano é bom, um pai, não tem melhor, é incomparável.............e depois é peia.  

No Brasil, voto virou mercadoria. Dez, vinte, cinquenta reais ou sacos de cimento. E essa descrença no Poder Representativo do Estado Brasileiro (legislativo) dita de longas datas. A verdade é que continuamos sendo a mesma república oligárquica dos tempos da Primeira República, porém sob uma roupagem mais demagoga. Democracia virou clichê barato e não um significado prático em nossas vidas. 
 
E os "currais modernos"?
É comum vermos políticos endinheirados e sem nenhum escrúpulo transformando as mentes de lideranças comunitárias em mercadoria a fim de usá-los como instrumento de alienação de consciência de pessoas humildes que moram em determinados lugarejos esquecidos nos rincões do país. Há quem se aproveite de desgraças e mazelas sociais das mais variadas para se obter votos. Isso é terrível.

E eleitos, usam a máquina pública em proveito próprio. Por serem incompetentes, não são capazes de esboçar ou colocar em prática planos de desenvolvimento econômico que reduza a dependência das pessoas por empregos públicos. Isso é um ingrediente poderoso para relações patrimonialistas e paternalistas do Estado. É preciso frear os interesses privados de agentes públicos na esfera do Estado. Precisamos de um judiciário forte e de uma opinião pública que diga Não a essa cultura perniciosa e parasita que transformou a política nacional em um esgoto.

domingo, 24 de junho de 2012

Por que nenhum vereador quer o apoio do prefeito de Aracati?

Acho que eu e a torcida inteira do Corinthians sabemos da resposta: Altos índices de rejeição. E não é para menos! Em geral, gestores de segundo mandato indicam seus sucessores. No caso de nosso incompetente alcáide¹¹, ele enfrenta uma enorme falta de opções, pois em qualquer palanque que ele subir, 'desaba' [nas urnas]. Até o dia 30, prazo máximo para convenções partidárias, saberemos claramente quem está apoiando quem na política de Aracati. Nos bastidores, circula-se a hipótese de que alguns dos atuais vereadores poderão ficar sem palanque na campanha de 2012. E coligações inesperadas e até então impossíveis podem acontecer. Disso, reservo-me ao silêncio para ver se realmente assim se procederá. Aguardemos a próxima cena.

Simpósio:“Repensando a Gestão Pública do Aracati com Ênfase na Eficiência”

O Partido Democrático Trabalhista - PDT - realizou na manhã do último sábado (23) um simpósio, em parceria com a Faculdade do Vale do Jaguaribe para discutir políticas públicas a serem aplicadas   em nossa cidade. Líderes comunitários, políticos de renome, empresários e intelectuais prestigiaram o evento que contou com palestra do sr. Luiz Carlos Barreto, ouvidor da Câmara Municipal de Aracati, sobre administração pública e de Herbert Viana, consultor de gestão pública. Participaram ainda evento, os srs. Ivan Silvério e Valdy Menezes. O simpósio foi mediado pelo Dr. Eduardo Neto, diretor da FVJ.

Mais informações, (Aqui)

 

sábado, 23 de junho de 2012

Crise de legitimidade.

Como noticiamos ontem, Fernando Lugo, foi afastado da presidência da república do Paraguai pelo Senado daquele país por meio de um julgamento sumário cujas razões são totalmente subjetivas. Alguns países da América do Sul, como Venezuela (previsível) e Argentina não reconheceram seu vice, Federico Franco como novo presidente. Abaixo, podemos ter a noção de alguns por quês para este ato arbitrário:


info paraguai cronologia 23 (Foto: 1)  

Fonte: g1

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Fui num baile em Assunción...capital do Paraguai...

O presidente Fernando Lugo foi destituído hoje à tarde da presidência do Paraguai por votação esmagadora no Congresso Nacional. E a reação internacional já começou. Há até uma suposta ameaça de expulsão do país do bloco econômico Mercosul por violação da cláusula democrática. Ainda não estão claras as causas que levaram o parlamento daquele país a fazer tal ato. A nação tem um histórico considerável de golpes de Estado e de ditaduras sanguinárias implantadas pelas Forças Armadas, dentre as quais de Alfredo Stroessner, de tristíssima memória, onde milhares de pessoas morreram, 'desapareceram' ou foram presas. A informalidade de sua economia é alta, somando-se aos índices elevados de pobreza extrema. Infelizmente estas parecem ser as chagas mais profundas dos países da América Latina, com algumas poucas exceções. 

Fazendo uma análise mais complexa e geral do fato em questão, partamos para uma observação histórica: notamos que após o processo de rompimento da teia de colonização exploratória das potências européias no continente americano, os países da América não superaram ainda o peso de seu passado 'de sangue'. Não há estabilidade política e o reflexo disso é o afastamento de qualquer possibilidade de investimentos externos em setores produtivos de suas economias, o que contribuiria bastante para reduzir os altíssimos índices de desemprego, elevariam as receitas tributárias e, se bem aplicadas, poderiam melhorar suas infra-estruturas físicas, aumentando assim a competitividade a nível de mercado global. A postura nacionalista exacerbada de alguns chefes de estado da região também contribui para este cenário. Outro exemplo a se lamentar é a Bolívia, que expropria empresas multinacionais sem antes pensar em uma política industrial que reduza a dependência de capital externo. Argentina, de Cristina Kirchnner, expropriou a Repsol sem indenizar a empresa petrolífera da Espanha. 

O socialismo bolivariano de Chávez vocifera contra o imperialismo yankee distorcendo o pensamento de vultos do passado, como Bolívar (que não tinha um projeto nem um pouco socialista) e cultuando ícones envelhecidos de doutrinas socioeconômicas falidas, como a da revolucionária Cuba, governada pelos irmãos Castro.

Um exemplo de superação destes 'estigmas do tempo' é o Chile, que é considerado um dos países mais atrativos para investimentos estrangeiros e que tem uma das maiores rendas per capita, graças à fortaleza de suas instituições democráticas aliadas a boas reformas econômicas que dão substrato para margens de crescimento consideráveis em seu Produto Interno Bruto. Também é um dos que mais investem em educação.

Ecossustentabilidade.


Outro dia estive fazendo uma conta bem simples do tamanho do impacto ambiental que a falta de educação, somado ao predadorismo da atividade econômica, causam ao meio ambiente.

O planeta tem atualmente uma população de 7 bilhões de pessoas. Se cada uma jogasse por dia ao menos uma bolinha de papel no chão das ruas das cidades mundo afora, teríamos então 7 bilhões de bolinhas de papel descartadas. Se multiplicarmos por 365 dias de um ano, teríamos um total de 2 trilhões e 555 bilhões de bolinhas de papel jogadas por aí. Claro que neste exemplo cabe dizer que alguns indivíduos jogariam mais quantidades bolinhas de papel no chão que outros, e alguns não jogariam nada, mas a conta final estaria mantida em 7 bilhões de bolinhas por dia. Pensemos: quantas árvores foram cortadas em florestas de nosso planeta para se extrair a celulose necessário para se produzir um caderno em apenas um dia? Infelizmente, todo este papel estará tampando bueiros de grandes metrópoles quando chove. E sabemos bem que estes números são bem maiores.

Nota de Bismarck Maia em resposta à Kátia Freire.


Foto do perfil

Prezados companheiros do FORUM, à todos de Aracati e em especial Katia e Alvaro : 
Recebi com bastante surpresa e com tristeza as palavras sobre minha pessoa, colocadas no mail abaixo, pela Katia.

Antes de mais nada, registro que dela e com ela sempre tivemos o melhor relacionamento, a partir de conhecimento pessoal, sendo-lhe sempre grato pela maneira gentil e cordial que o casal me tratou, e eu a eles. Por meses, passados, acreditamos e planejamos juntos um futuro melhor para nossa terra. Grato também sou pela confiança que tinham neste projeto que poderia me ter como candidato à Prefeito de nossa cidade, o que seria uma honra para mim e creio, para todos que ocupem nobre responsabilidade.

Declarei em várias ocasiões que lutaria como de fato trabalhei ostensivamente para que tivéssemos união entre as lideranças locais, e assim todos juntos, implantarmos as grandes reformas. Sempre disse e reitero: se ganhar uma eleição é muito difícil , mais ainda será administrar o Aracati na situação que agora se encontra.

Nessa caminhada conversei em diversas ocasiões, idas e vindas, com vários de nossos líderes e /ou com nossos representantes formais. Assim foi, por exemplo, com o Sr Ivan Silvério , Deps Zé Ayrton e Dedé Teixeira, Dr. Valdir e esposa , Sra. Regina Cardoso, Vereadores outros, etc... Todos, na boa verdade, podem comprovar minhas intenções, o meu trato, e a palavra dita, acertada, justa e transparente, mesmo aqueles que foram tradicionais adversários, mas que se revelaram bons interlocutores principalmente pelo espírito público que demonstraram ter. Só tive boas impressões. 

Nessas tratativas, e principalmente após confirmação de minha permanência à frente da Setur, todos podem confirmar se por acaso faltei com o bom trato, a ética, a verdade ou algo que possa dar fundamento as palavras abaixo. Peço e rogo também aos interlocutores que informem se me coloquei em defesa de algo que pudesse me beneficiar diretamente, ou se de fato o que sempre defendi foi a união a favor do Aracati e de uma administração técnica, honesta e competente.

Não atribuo nem responsabilizo a quem quer que seja, o fato de termos agora as candidaturas ora apresentadas, embora saiba como se procederam e como de fato aconteceram. Fiz o que esteve ao meu alcance. É a democracia, são as circunstâncias fruto dela mesmo.

Aliás, a união que tanto defendi, seria para não dividir mais ainda a nossa terra, a nossa gente. Todos sabemos como o Aracati se encontra, todos podem contribuir para sua melhora, mas poucos podem se incluir no grupo que não participou ou se beneficiou de forma direta ou indireta da administração atual ou de administrações passadas. O processo livre e transparente da eleição democrática vai deixar claro o quadro de apoiadores e candidatos de todos os lados, e suas histórias. Para mim, por mim e comigo, no entanto, nenhum desses que tiveram esses benefícios espúrios tem história para contar . 

Por fim, espero que minha história de vida, minha conduta pessoal, sejam exemplos maiores em contraponto à adjetivos que julgo não merecer, e que de tão fortes, não coadunam, não "batem" com a excelente, boa e verdadeira relação que mantive com o casal Katia e Alvaro e seu filho, nesses últimos meses. Resta-me, a mesma admiração .

Abraço à todos , Bismarck

Enviado ao Fórum Aracati, Novos Caminhos.

Sobre 'marijuana' e afins.


Há argumentos pró e contra a maconha. Em todo o país, manifestantes tem ido às ruas para exigirem a liberação do consumo desta erva, baseados em fundamentações científicas das mais variadas. Creio não demorar muito para que a ciência também encontre alguma justificativa 'racional' que comprove que o uso de crack faz bem à saúde. Veremos em breve campanhas do tipo "Liberem o pó" em plena Avenida Paulista ou quem sabe, pelos calçadões de Copacabana. Maradona seria o ícone do movimento. 

Os argumentos favoráveis à liberação do uso de entorpecentes ditam ao possível estrangulamento do tráfico. Caberia então ao Estado regular a produção e distribuição destas drogas hoje ilegais para que farmácias pudessem vender aos usuários. Do jeito que o governo tem fome de arrecadação tributária, não demoraria muito para que o velho traficante voltasse a produzir sua velha cocainazinha a preços mais convidativos que os vendidos nestes estabelecimentos. Sendo como somos, é melhor não arriscar. 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A realidade das drogas em nosso município.

Hoje, no programa Bom Dia Cidade, do apresentador Sandro Guimarães, Rônet Alves de Matos, grande literato de nossa terra, nos contou um pouco sobre a sua trajetória como escritor. Também tratou de um delicado assunto de sua vida pessoal que foi a relação que teve com o mundo das drogas e como superou e amadureceu com esta experiência autodestrutiva.

Um ponto interessante que foi comentado na entrevista é a influência da teia de relacionamentos como importante fator motivador da iniciação do consumo de crack e outros entorpecentes entre jovens. Além do mais, tocou em um outro ponto importante que é a ausência de fiscalização efetiva de instituições como o Conselho Tutelar em festas que ocorrem aqui de vez em quando para coibir a venda de bebidas alcoólicas para eles pelos donos de casas de shows e bares, que todos nós sabemos que ocorre.

Também me chamou a atenção um outro momento em que o mesmo se dirigiu àqueles que estão nesta situação: o primeiro passo para sepultar o problema das drogas é reconhecer que se tem o problema, para então buscar ajuda. Sabemos que esta triste realidade vem se proliferando por todo o país, seja em pequenos ou grandes núcleos urbanos. Até nas regiões rurais esta praga vem gerando instabilidades. Que oportunidade é dada a quem quer sair do vício? É fato que na esmagadora maioria das vezes os usuários de substâncias ilegais não encontram uma assistência efetiva dos órgãos públicos. E para variar, devemos refletir sobre qual o papel que os pais vem desempenhando no processo educativo de seus filhos. 

Infelizmente, as famílias estão desagregadas. Vivemos em uma verdadeira crise de valores, de papéis sociais e de autoridade e também de respeito à integridade do próprio corpo. Este é o cenário melancólico que se apresenta diante de nossos olhos.

Só legislação punitiva não basta. Nossas fronteiras com países da América do Sul estão escancaradas. O narcotráfico internacional muito tem se beneficiado disso.

Espero que esta campanha seja de debate qualificado.

Observador Jaguaribano

É secular, nas disputas por cargos eletivos em Aracati, se recorrer à táticas de baixarias e argumentação ad-hominem para desqualificar o opositor, quando o debate deveria ser propositivo de alternativas de desenvolvimento sócio-econômico para esta terra. Parece-me que virou regra a  ácida troca de farpas e panfletagens anônimas de tom bastante amoral. 

Por isto, este blog lança um clamor a todos os que querem o bem de nossa centenária cidade e que lançarão candidaturas para que se comportem como seres humanos e acima de tudo como amantes da democracia na eleição de 2012. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Hard Days Nights


O clima está muito tenso dentro do PSB de Aracati. Hoje à tarde, a presidente da sigla local, Katia Freire, publicou um comunicado nas redes sociais (veja aqui) em que renunciava a liderança do partido em decorrência de atropelamento de entendimentos - grifo meu. Na nota, o Secretário de Turismo do Estado do Ceará, Bismarck Maia, foi acusado de arrogante e prepotente, dentre outras adjetivações. O que motivou tudo isso foi a sinalização do governo estadual em apoiar Regina Cardoso nas próximas eleições que, no entender de Katia, possui altos índices de rejeição.

Aliás, candidatura do PSB, segundo se comenta nos bastidores, terá como vice o vereador do PTB Ricardo Sales. Esperemos pela convenção do partido, dia 28 do presente mês.

Já o PT de Valdy Menezes e o PDT de Ivan Silvério apararam as arestas e vão compor aliança. O primeiro como vice do segundo.

Independente de quem vença em outubro, espero que o processo eleitoral seja conduzido de forma transparente e que haja um produtivo diálogo entre os pleiteantes de alternativas para retirar a nossa cidade do marasmo econômico em que se encontra.

Política do Aracati está fervendo.

Extraído da página do perfil do facebook da presidente do PSB de Aracati, a sra. Kátia Freire.

Caros amigos, segue o teor da minha renúncia, entregue hoje.

Aracati, aos 20 de junho de 2012

Exmo. Senhor Presidente Estadual do PSB
Cid Ferreira Gomes,
...
Venho por meio deste, comunicar a minha renúncia em caráter irrevogável a Presidência da Comissão Provisória do PSB de Aracati, em face de discordância da forma como culminou o processo de encaminhamento do posicionamento do Partido neste processo eleitoral.

As discussões que tiveram, inclusive, a participação e apoio do Ministro Ciro Gomes com o Sr. Ivan Silvério no último feriado em Canoa Quebrada que apontavam para um amplo entendimento da base aliada em Aracati foram, inexplicavelmente, atropeladas.


O lançamento de uma candidatura com altos índices de rejeição e agregando tão-somente grupos políticos que até a poucos meses, tiveram participação ativa na administração que levou o Aracati ao estado lastimável em que se encontra, com certeza, está fadada ao fracasso nas urnas.


Reputamos ao Bismarck Maia erros na condução deste processo, arrogância, prepotência, falta de transparência e ética, inviabilizando um amplo entendimento da base aliada em nosso município.


Continuamos apoiando e acreditando em seu Governo que tantos benefícios têm trazido ao nosso povo e, muito ainda tem por fazer e com certeza fará, pelo bem de nossa gente.


Abraços,


Kátia Freire

Em relação à política do Aracati, faço um aparte.


Observador Jaguaribano

Politicamente, nos últimos oito anos, houve em Aracati uma nociva polarização entre facções eleitorais que apresentam propostas de administração governamental bastante distintas. Há até hoje quem não se fale ou quem se olhe com desdém por conta de ter votado em A, B ou C nos últimos dois pleitos para o poder executivo local. Isso precisa acabar. Cada palmo de chão daqui pertence a cada um de nós e este é um momento crucial de nossa história onde devemos nos unir para retirarmos a terra que tanto amamos do atoleiro¹¹ em que se encontra.

Pondero ser um atentado ao bom senso tornar a prefeitura em mero objeto de disputa de egos megalômanos. Quem quer que seja eleito prefeito em outubro vindouro, terá de fazer, a título de precaução, uma auditoria minuciosa nas contas do município, além de enxugar a folha de pagamentos da máquina administrativa. O primeiro ano da próxima gestão terá como marca um expressivo índice de impopularidade, mas via de regra, os remédios amargos são os mais eficientes. Choque de gestão e meritocracia são conceitos que precisam martelar a cabeça do futuro alcáide. 

Tudo indica que teremos três ou quatro candidaturas, com duas "de peso" . E espero sinceramente que haja um clima de relativa tranquilidade. Que se trave um ético embate e que vença aquele que o povo julgar ter a melhor biografia a suceder o pior prefeito dos últimos 169 anos de Aracati. Apostemos em um novo recomeço!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Socializando idéias.

Por Rose Nogueira, extraído de seu facebook.

Antes de tudo, é preciso ter em mente que não basta que o candidato seja uma pessoa simpática, agradável e que cumprimenta a todos quando passa pela rua. Os hipócritas fazem isso muito bem. Descuidos dessa natureza são fatais. Não é de hoje que temos caído em ciladas por acreditar demais nas promessas e no sorriso de certos candidatos.
O perfil de um bom governante é pautado pelo seu comportamento social, político humano, e não por aquilo que ele diz de si mesmo. Um candidato ideal é aquele que, antes de pensar em si próprio, preocupa-se primeiro com seu povo, com sua cidade e de que maneira ele pode ser útil para sua comunidade. O bom candidato soma, não divide, e isso é coisa para poucos. Não precisa andar sorrindo para todos. O essencial não é a aparência agradável, voz macia e jogo de cintura, mas seriedade com o trato da coisa pública. Coisa que poucos conhecem, em se tratando de alguns políticos de hoje em dia.
Um bom candidato, além de ilibado politicamente, deve também ser apoiado por um bom partido. Um partido que congregue pessoas sérias, honestas e comprometidas com o desenvolvimento da cidade e o bem-estar do seu povo. Para completar, deve ter disponibilidade para administrar com tranqüilidade.
É preciso urgentemente eleger um candidato que preencha esses mínimos requisitos, necessários para continuação da obra de reconstrução desta cidade, interrompida, infelizmente, por governantes despreparados e comprometidos apenas com suas desvairadas obsessões políticas e completamente alheios aos verdadeiros interesses da comunidade.
A prudência nos aconselha escolher um candidato de respeito, que tenha transparência e que realmente reúna condições para administrar uma cidade do porte de Aracati e não aqueles ditadores, que não respeitam as instituições democráticas. 
Cuidado com os que já caíram no descrédito, com os aventureiros, preocupados com suas finanças pessoais e sem compromisso com povo que o elege. Um candidato sério não promete tudo, pondera, porque sabe o que realmente precisa ser feito para o desenvolvimento de sua comunidade.
Cautela com aqueles candidatos que se arvoram como salvadores da pátria, mas que nunca comprovaram sua capacidade administrativa. Um bom administrador não se forma da noite para o dia e, sim, mas com anos de trabalho. Vasculhe a vida pregressa de seu candidato para não se arrepender. É hora de somar esforços para trabalhar em favor de uma comunidade inteira e, não, para favorecer apadrinhados políticos que só aparecem para sugar o já tão dilapidado patrimônio público. Desconfie sempre de muitas promessas.
A mudança de nossa cidade depende da mudança da nossa atitude. Pense nisso. Afinal, o futuro que você idealiza para sua cidade ainda está em suas mãos.

sábado, 16 de junho de 2012

Socializando ideias.

Célia Maria Bernardo
Por Célia Bernardo

É um texto meio longo, mas vale a pena lê-lo. Trechos do livro "O arroz de Palma" de Francisco Azevedo (Escritor Português). 

"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema......Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir......Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente... ...Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria). Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir. Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

Fonte: Aqui.

Ainda sobre a conferência Rio+20, o desafio brasileiro.


Um dos grandes desafios que tem a humanidade frente a este século é promover desenvolvimento econômico com inclusão social de parcelas da população mundial outrora marginalizadas pela 'sociedade de consumo'. E esta melhoria desejada do padrão de vida implicaria altíssimos custos ambientais, tendo em vista que a demanda energética e de matéria-prima não renovável teria de crescer em comparativo aos atuais níveis. Urge a necessidade de se promover amplos debates no tocante a alternativas que visem diminuir progressivamente a dependência de hidrocarbonetos.

Como solução emergencial, os governos devem aplicar grande soma de recursos na ampliação do serviço público de transporte, dando-lhe segurança, rapidez e eficiência. É claro que isso afetaria os interesses de fabricantes de veículos, donos de postos de combustíveis e grandes companhias petrolíferas, além do mercado de trabalho que se agrega a esta teia produtiva, sem contar com o próprio Estado, que se beneficia consideravelmente com a arrecadação tributária do setor petrolífero e automotor. Em nosso país, nos últimos anos, recorreu-se a medidas anti-ambientais para se evitar o contágio de nossa economia ascendente por crises externas. Reduziu-se, por exemplo, impostos como IPI e até os juros para o financiamento de veículos. Consequência imediata? A malha urbana dos grandes centros passaram a se habituar com enormes congestionamentos... Intensificou-se então a emissão de gás carbônico na atmosfera, reduzindo a qualidade do ar e a imunidade orgânica das pessoas principalmente nas grandes metrópoles.

Testemunhamos que temos diversificado a nossa matriz energética nas últimas décadas, atraindo grandes investimentos estrangeiros em energias limpas. Ponto positivo. Mas ainda somos campeões em desmatamentos e queimadas. Ponto negativo.  Estamos atrasados no processo de  coleta, seleção e tratamento do lixo residencial e industrial e também é necessário mencionarmos a falta de educação das pessoas, que jogam papéis, garrafas de vidro ou de plástico e sacola nas ruas... A reciclagem não daria conta de tornar reaproveitável todo o nosso lixo produzido, mas diminuiria bastante os impactos na natureza e na vida coletiva das regiões metropolitanas.

A tecnologia que dispomos hoje nos permite abdicar do Petróleo. Não faremos isso antes que se esgotem os suprimentos. Essa dependência desestabilizou geopoliticamente o mundo, levando-nos à  necessidade de importação de países produtores do Oriente Médio. Para manter a oferta, governos ocidentais financiaram ditaduras que entraram ou ameaçam entrar em colapso na atualidade. Uma parte da fúria anti-ocidentalista advém desta relação... O plano de fundo das "primaveras árabes" é o desemprego e carestia dos alimentos. E estas, por sua vez, são oriundas da oscilação dos preços dos combustíveis. Barril a preço de quase cem dólares implica o repasse de ônus ao consumidor. O poder aquisitivo de salários diminui. É provável que esta crise no mercado financeiro reduza o ritmo de crescimento das economias industriais, inclusive da China, dependendo do panorama de estagnação ou recessão na zona do Euro, pondo para baixo a demanda por combustível. A vulnerabilidade desta nação asiática é justamente sua dependência de investimentos e dos mercados ocidentais.

Uma coisa é certa: é preciso encontrar um ponto de equilíbrio.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Inaugurado orelhão em Aracati. (rs). Rir para não chorar é o melhor remédio. Reflexão.

Depois que nossa cidade ganhou a premiação de R$ 100.000 no quadro Dança da Galera, do Domingão do Faustão, o sincero desejo de mudança tomou conta dos corações de todos os munícipes que aqui nasceram, residem ou que daqui partiram rumo a outros lugares, em busca de oportunidades profissionais que aqui não há. 

Os últimos 7 Anos e seis meses de nossa história recente foram de muita "peia" mesmo. Triste ver o Aracati em tão degradáveis condições... é certo que seja jacaré, seja bacurau ou quem se considerar qualquer outro bicho (eu me considero ser humano, e você?), todos estamos passando por maus bocados, após o triunfo da Era da Incompetência¹¹ nestas paragens (2005-2012).

O jingle da campanha do atual prefeito¹¹, dizia que "trabalhe, não atrapalhe, o homem fez, o homem faz vai fazer". Eu só sei de uma coisa: sendo bastante preciso nas minhas observações muito jaguaribanas, ele¹¹ entrará para a história local pelo que NÃO FEZ. E não há historiador no futuro que negue essa afirmação que EU FAÇO no presente blog. Esta administração praticou um verdadeiro bullying coletivo contra nossa sociedade, ao nos obrigar a conviver com lixo, desemprego e violência em alta, ruas esburacadas.... Uma outra música da campanha¹¹ passada, ditava que "tudo começou à beira mar" - para terminar num mar de lama (grifo meu). O que é RUIM, passa, como as tempestades, só quem vai sentir falta deste DESGOVERNO é quem se beneficiou dele de alguma forma. Principalmente os que ganharam a sua teta por ter segurado e balançado o pau da bandeira¹¹ nas eleições passadas.

Fica a lição de que um erro cometido duas vezes¹¹ não pode se repetir por uma terceira vez. Testemunha que ao longo de séculos, renascemos das enchentes do Jaguaribe. Renasceremos da Onda¹¹, este é o meu sonho. Temos o espírito da legendária Fênix. 

Precisamos de um choque de MORALIDADE. De vergonha na cara. Que as escolhas coletivas sejam pautadas não mais pela força do dinheiro, e sim pelo uso da razão. Não nos cabe o suplício de um continuísmo. Seria um ato antipatriótico. Que sejamos éticos em nossas condutas e principalmente, que tenhamos debates de propostas e sem troca de baixarias entre candidatos A, B, C. 

Devemos romper com este passado político envelhecido por vícios e construir um novo futuro, de paz e virtudes. Que Aracati seja atrativa aos investimentos industriais, para assim reduzir as pressões sociais advindas da falta de oportunidades de trabalho.

Que vença o Aracati. Que sejamos brasileiros.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Salve Ghandi.

A culpa não é só dos políticos!

Foto: A culpa não é só dos políticos!

O assunto política, está presente em todas as rodas de conversas entre amigos. Em uma dessas rodas de conversas, eu fiz a seguinte pergunta, "Vocês lembram o nome dos seis políticos em quem vocês votaram na eleição de 2010?", tinha cinco amigos no local, porém nenhum conseguiu me falar o nome de todos os seis candidatos em quem votaram. É por essa e por outras que vivemos em um país que respira corrupção, quem deveria cobrar não lembra nem em quem votou, assim fica difícil de sairmos desta monotonia. Todos temos por obrigação de votar, porém exercer a cidadania não se resume só a isto, todo mundo diz que conhece os seus direitos, porém, um cidadão tem direitos e deveres, e é dever do cidadão cobrar , criticar o que estiver errado e principalmente não vender o voto, pois política não é um mercado.
Qual será a parcela de culpa de cada um?
É muito mais cômodo se ausentar de algumas responsabilidades e colocá-las nas costas dos políticos. Não podemos ser hipócritas o suficiente para achar que não temos nenhuma culpa.

por HEITOR MORAIS

O assunto política, está presente em todas as rodas de conversas entre amigos. Em uma dessas rodas de conversas, eu fiz a seguinte pergunta, "Vocês lembram o nome dos seis políticos em quem vocês votaram na eleição de 2010?", tinha cinco amigos no local, porém nenhum conseguiu me falar o nome de todos os seis candidatos em quem votaram. É por essa e por outras que vivemos em um país que respira corrupção, quem deveria cobrar não lembra nem em quem votou, assim fica difícil de sairmos desta monotonia. Todos temos por obrigação de votar, porém exercer a cidadania não se resume só a isto, todo mundo diz que conhece os seus direitos, porém, um cidadão tem direitos e deveres, e é dever do cidadão cobrar , criticar o que estiver errado e principalmente não vender o voto, pois política não é um mercado.

Qual será a parcela de culpa de cada um?

É muito mais cômodo se ausentar de algumas responsabilidades e colocá-las nas costas dos políticos. Não podemos ser hipócritas o suficiente para achar que não temos nenhuma culpa.

Por Heitor Morais

Sustentabilidade e Rio + 20


Inicia-se hoje a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, o RIO+20. Representações diplomáticas e chefes de Estado de diversas nações do globo se endereçarão ao Rio de Janeiro para discutir alternativas que permitam conciliar progresso econômico e equilíbrio ambiental. Sustentabilidade é a palavra de ordem do momento.

Em um mundo onde paira a ameaça de um colapso financeiro sistêmico, frear o ritmo de prosperidade de países em rápida expansão de suas economias é algo inaceitável para autoridades de muitos governos, já que consideráveis parcelas de famigerados ascenderam à classe média. Vejamos o caso da China: a renda da população deste país asiático aumentou de forma substancial nas últimas duas décadas. E como sabemos, há aproximadamente 1,3 bilhões de bocas para se alimentarem e se vestirem por lá, sendo um mercado consumidor que oferece largas vantagens ($) aos homens de negócios. Além disso, a combinação de fatores como falta de plano de previdência pública, carga tributária baixa e moeda desvalorizada fizeram com que inúmeras empresas ocidentais  realizassem investimentos pesados naquele país. O desemprego caiu e as famílias chinesas passaram a consumir mais alimentos e bens de consumo duráveis como automóveis, por exemplo. Isso estimulou o mercado mundial de commodities do setor agrário e também cresceu a demanda por petróleo de regiões produtoras. 

A necessidade crescente por soja e celulose fez com que as fronteiras agrícolas no Brasil, a título de informação, avançassem sobre áreas de proteção ambiental, causando notáveis danos aos biomas regionais. Diante desta realidade, é previsível que China, ao coro de outros países, não adotem a maior parte das recomendações do documento que será produzido ao final deste encontro.

Sabemos que a China é um fenômeno econômico recente e que os problemas ambientais ditam desde o início do século XIX. É injusto penalizar ela e os emergentes "do sul" em um contexto de estagnação do "mundo rico" euro/norte-americano, uma vez que foram regiões "do norte" que deflagraram todas estas desordens. O planeta não suporta o atual ritmo predatório de exploração de seus recursos não renováveis.

A tecnologia que temos na atualidade nos permite superar o uso de combustíveis fósseis. Vale ressaltar que é o gás hidrogênio que levam nossas espaçonaves à órbita terrestre. Porém o lobby de companhias petrolíferas é muito forte e os Estados arrecadam bilhões de dólares em tributação.

A mensagem que fica é: Quando a natureza nos mandará a conta? Espero que não estejamos mais aqui quando ela mandar a conta.

domingo, 10 de junho de 2012

Temos de valorizar os filhos da terra. Parabéns Karline Batista.

Conta-se que os filhos da terra nunca são valorizados. Eu não concordo com este pensamento comum e faço público um sincero elogio a uma jovem que vem se destacando bastante em nossa cidade. Seu nome é Karline Batista, que nos surpreende cada vez mais com seu dom de dar vida e sentimentos às palavras. Vejamos a informação contida em seu blog Kosmuz:

Foto do perfilNo dia 10 de maio de 2012, com a poesia “Poema Abrasileirado”, conquistei o 3° lugar no III Prêmio Literário Legislativo de Caçapava do Sul (RS) na categoria “Poesia - Acadêmicos”.

O concurso que recebeu 433 inscrições de autores nacionais e internacionais (Japão e Suíça) culminou com a produção de uma antologia com os contos, crônicas e poesias vencedoras.

Expresso meus sinceros agradecimentos aos membros da Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul (RS) e da Casa do Poeta Caçapavano pela realização deste projeto que enaltece a cultura brasileira anualmente. Também agradeço a todos aqueles que me incentivaram e a Deus pelo dom da criação poética.
O concurso foi realizado pela Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul em parceria com a Casa do Poeta de Caçapava do Sul- CAPOCAÇA.

A sessão ocorreu no Salão Paroquial onde foi homenageada também a comissão organizadora da XXII Feira do Livro a vereadora Rosilda Freitas, ex-presidente do Legislativo e incentivadora do Prêmio. Em virtude da ampla divulgação, houve participação de 433 escritores nacionais e internacionais inscritos em diversas categorias.

No estilo poesia, categoria Ensino Fundamental, as vencedoras foram: Graziela Nunes, (3° lugar) Letícia Antunes (2° lugar) e Alice Pereira (1° lugar). Marwio Câmara (3° lugar), da cidade de Santa Cruz, RJ, a caçapavana Karolene Ramires (2° lugar) da Escola Técnica Rubens da Rosa Guedes e o Érecles Horstamm (1° lugar) de Tijucas, SC foram os ganhadores na categoria Ensino Médio.
A aracatiense Karline Batista conquistou o 3° lugar com a poesia “Poema Abrasileirado” ao lado de João Paulo Hergesel de São Paulo (2° lugar) e Antônio Baracat (1° lugar), da cidade de Itabuna na categoria Acadêmicos.

Maria Celeste Carloto (3° lugar), André Soares (2° lugar) e o caçapavano Ubiratã Soares (1° lugar)foram os premiados na categoria Pessoas da Comunidade
Reforçam-se os parabéns e que desta árvore brote cada vez mais frutos. O Aracati precisa passar uma revolução cultural. Creio que estamos bem representados.

O cenário da política aracatiense.

O cenário da política aracatiense permanece até o presente momento com um ar de incerteza. As alianças estão sendo discutidas e costuradas em bastidores. E de alguns partidos, recebo informações de que há fortes tensões e até pressões para retirada de candidaturas visando coligar-se a outras siglas partidárias com maiores possibilidades de viabilidade eleitoral. 

Até o final deste mês, acontecerão as Convenções onde serão oficializadas as chapas. Por enquanto, os pretensos candidatos à prefeitura de Aracati são: Ivan Silvério (PDT), Regina Cardoso (PSB), Valdy Menezes (PDT), Ricardo Sales (PTB) e Eugênio Rabelo (PP). O ex-deputado federal e atual Secretário de Turismo do Estado do CE, Bismarck Pinheiro Maia (PSB) anunciou, através de comunicado lido em TV local que não concorreria ao pleito de 2012.

Outra questão que também tem gerado inúmeras tensões são as especulações de possíveis vices. Estão todos esperando que o Cambeba se posicione.

Para apimentar a discussão, vejamos esta informação publicada pelo jornalista do Sistema Verdes Mares, Roberto Moreira em sua coluna, disponível AQUI:
O PSB não tem candidato em Aracati. Bismarck Maia não quis ir para a disputa, preferiu ficar secretário.
Cid Gomes convocou Eugênio Rabelo para a tarefa. Eugênio topou. Ele foi exonerado da Secretaria de Cidades, onde era o sub do, também exonerado, Camilo Santana. O ex-deputado federal, ex-presidente do time do Ceará e ex-prefeito de Morada Nova será candidato pelo PP com o apoio do governo Cid Gomes.
Aguardemos a próxima valsa. Vamos ver quem vai pisar no calo de quem. Enquanto isso, ficamos nós de Danúbio Azul.







Internacional: Do outro lado do Atlântico...a dor de cabeça dos governos europeus.


A situação da Espanha é deveras preocupante. Seu sistema bancário ameaça colapsar, exigindo uma pesada intervenção estatal para se evitar a falência de grandes instituições financeiras. Há alguns dias, o governo injetou 19 bilhões de Euros em seu terceiro maior banco, o Bankia. Neste sábado, Madrid oficializou um pedido ao EuroGrupo de um crédito de até 100 bilhões de Euros, o que exigirá do uma série de ajustes fiscais que penalizarão os espanhóis ainda mais, já que os mesmos sofrem com a estagnação econômica e altíssimos índices de desemprego. Este é um dos países com maior taxa de desemprego da região, de aproximadamente 25% da população economicamente ativa. 

O receituário recomendado é amargo e é o mesmo aplicado no Brasil na década de 1990. Para se reduzir a relação dívida/PIB, os credores exigirão cortes de gastos e aumento de impostos como garantias de que os empréstimos serão honrados, obrigando o Estado a reduzir investimentos para melhoria da qualidade e ampliação dos serviços públicos ofertados. Porém, ignoram os economistas do FMI e do Banco Central Europeu (BCE) que esta relação também pode ser reduzida por meio de políticas de fomento ao desenvolvimento da atividade industrial, já que economia aquecida elevam as arrecadações fiscais e reduzem as tensões sociais com aumento de contratações.

E no que se refere à Grécia, a agência de Classificação de Riscos Mood's disparou: se sair da Comunidade Européia, este bloco estará em xeque, obrigando a instituição a rever todas as notas das dívidas públicas do Mercado Comum, incluindo as de Estados com triplo A, que somente economias sólidas e confiáveis ostentam. Se isto acontecer, o rating de países como Alemanha, França, Finlândia, Luxemburgo e Países Baixos seriam revistos para baixo.

Esta crise européia não atingiu seu ápice. 

Na crise de 1929, a maior do capitalismo, os países saíram da crise aumentando investimentos públicos como forma de reduzir o desemprego e estimular o consumo e a produção da indústrias, a exemplo dos EUA com o famoso New Deal, projetado pelo economista britânico Maynard Keynes. Na atual, deve-se abdicar de qualquer possibilidade de endividamento. A crise começou no sistema financeiro, se alastrou pelo setor produtivo e obrigou governos a injetarem somas altíssimas de recurso para se tentar sanar os problemas, endividando-se. Quem paga a conta? O povo.

Raoul Paul, ex-gestor de fundos de risco na GLC Partners e na Goldman Sachs e fundador da Global Macro Investor, lançou recentemente livro The End Game (o fim do jogo) que traz previsões sombrias para o futuro:

A global banking collapse and massive defaults would bring about the biggest economic shock the world has ever seen.  No trade finance, no shipping finance, no finance for farmers, no leasing, no bond market, no nothing…

Vamos ver se a profecia Maia se cumpre...


terça-feira, 5 de junho de 2012

Educação em pauta.

Estive hoje no programa do amigo Sandro Guimarães, na Tv Sinal, onde falamos sobre a importância da participação da família no processo de formação educacional. Confira aqui.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O poder político e o bem comum.

Por Rose Nogueira, via Facebook:

Reflexão por ocasião da preparação das Eleições Municipais


Em Outubro, seremos chamados a exercer o direito/dever democrático do voto! E neste momento, as atenções das formações políticas (no caso os partidos políticos) concentram o seu potencial na campanha eleitoral, apresentando a nós, cidadãos , propostas e programas de governação com uma única finalidade: convencer e conquistar o nosso voto, como é óbvio que aconteça na concorrência democrática. Tendo em conta circunstância, creio ser normal que alguns cidadãos (se calhar menos informados, mas não por isso desinteressados) se coloquem interrogações mais ou menos desse tipo: O que é que está no fundo do debate político entre os partidos? Qual é a verdadeira finalidade do poder político? Pensei então ser oportuno propor uma breve reflexão sobre o bem-comum como finalidade última da política.

Pode-se dizer ainda que a “política” é a ciência das necessidades que procura atingir tendencialmente a felicidade, o bem-comum, a qualidade de vida das pessoas, obedecendo porém alguns parâmetros condicionantes: da liberdade e da justiça.

A política, para a realização da sua finalidade, serve-se do “poder político”, que porém se deve distinguir do poder econômico e do poder ideológico, mesmo se os pode englobar. Uma das finalidades das formações políticas democráticas (os partidos políticos) é procurar conquistar e exercer o poder, obviamente de forma lícita. Mas atenção: a política não pode ser reduzida exclusivamente na procura do poder.

Continuando com a nossa reflexão, se pode então dizer que o poder político é um imperativo necessário em qualquer sociedade, porque serve para orientar as mais variadas tendências e interesses, com a finalidade de se atingir um objetivo comum. Portanto, o poder político é um instrumento que deve servir para a realização do bem-comum e do seu significado concreto: a ordem, a justiça, a liberdade, a responsabilidade, as garantias dos direitos e deveres, a estabilidade da paz, da reconciliação e da concórdia interna e externa.

Assim, temos de ser vigilantes, porque se o “poder político” não tende ao bem-comum da sociedade, mas ao contrário o impede, ou então se serve do Município para satisfazer interesses alheios ao Município, o mesmo (o poder) perde a sua legitimidade e se transforma em tirania e em despotismo. O poder político não deve constituir um benefício para os políticos que já o exercem ou se candidatam a exercê-lo, mas deve servir para o benefício da Nação angolana e de todos os cidadãos que a compõem.
Quero esperar que essa breve reflexão possa contribuir no processo da participação política em nossa cidade, que por meio das Eleições pode demonstrar a maturidade de uma consciência democrática, começando pelos políticos (homens e mulheres), que têm um duplo peso da responsabilidade: servir as instituições do Município com competência, e propor um estilo de vida coerente aos concidadãos, para a própria credibilidade e das instituições da nossa cidade. Acredito no BEM COMUM, com Bismarck Pinheiro Maia, Ivan Silverio, Tácito Forte, Katia Freire, Alvaro De Castro Freire, Valdy Menezes, Regina Cardoso, Francisco José Mendes, Andrei, Caio Ferreira Rocha, Sandro Guimarães, Eliane Curvello, e todos os demais que querem apenas o PROGRESSO DO ARACATI... Vamos pra frente que pra trás não dá mais..
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domingo, 3 de junho de 2012

Parabéns, Tv Sinal.


A TV Sinal de Aracati, completou no dia 01 de junho, seis anos de existência nestas terras jaguaribanas, cumprindo com a missão de trazer lucidez aos aracatienses, blindando a todos nós dos devaneios¹¹ e mentiras¹¹ da administração bacuralista¹¹. 

É notável percebermos o quanto a emissora evoluiu nas partes técnica, profissional e de entretenimento. Atualmente, conta com programas de grande penetração social como Sinal de Alerta, ancorado por Tácito Forte, ao meio dia, Bom dia Cidade, do amigo Sandro Guimarães, às 08hrs da manhã, Sinal Justiça, do dr. Augusto Neto, às terças-feiras e Sábado Vertical, atração juvenil apresentado por Ivan Nascimento.

Desejo-lhes vicejante futuro neste Aracati velho de guerra.

E o salário, ó....

Respondendo à Odete Roitman.

Uma das vilãs mais lembradas da teledramaturgia brasileira é Odete Roitman, de Vale Tudo, novela exibida pela Tv Globo entre 1988 e 1989. Retrata bem o que era o nosso país naquele fervilhante contexto de nascimento de nossa democracia e o que ainda continuamos sendo nos dias atuais. 

Protagonizada pela atriz Beatriz Segall, a personagem destilou racismos dos mais variados, porém expressa com grande definição o abismo que há entre riqueza e pobreza no Brasil. Algumas de suas "pérolas" servem de reflexão para o destino que queremos dar a nossa pátria. Selecionei duas delas e fiz a cada uma, pequena (rs) reflexão.

1) “Eu gosto do Brasil. Acho lindo, uma beleza. Mas de longe, no cartão postal. Essa terra aqui não tem jeito. Esse povo daqui não vai pra frente, é preguiçoso. Só se fala em crise e ninguém trabalha?”

Eu não concordo que o povo seja preguiçoso, Odete. O mercado de pessoas em busca de ocupação cresce a cada ano e algumas destas, pelo fato de não acharem uma oportunidade de emprego que lhes permitam viver com dignidade, caminham para o subemprego e criminalidade. Os altos impostos causam efeito nocivo em nossa economia, aumentando a informalidade e inibindo a formação de pequenos e médios negócios. O Brasil tem crescido economicamente e tem diminuído os índices gerais de pobreza extrema, ao qual milhões de pessoas migraram para a classe média a partir de meados da década passada, porém somos a lanterninha dos BRIC's (sigla criada pelo banco Goldman Sachs, com as iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China). Temos grandes potenciais, aos quais precisamos melhor explorá-los. Não temos mais desordens inflacionárias e os juros estão em queda. Recorde histórico. Hoje, fala-se de crises econômicas, mas na Europa. O Brasil, apesar da alta carga tributária e relevante grau de corruptibilidade das instituições, é um grande destinatário de investimentos externos. Precisamos unicamente de moralização e eficiência do poder público e de uma opinião geral desfavorável a qualquer postura que se traduza em privilégios ilegais a quem se serve do poder em prejuízo de toda uma sociedade. O Brasil tem jeito sim. Por que não protagonizarmos o retorno dos "caras-pintadas" contra todos os gestores públicos que seguem o exemplo de Collor atualmente?

2)“A única solução para a violência é a pena de morte. Para ladrão e assaltante, cortar a mão em praça pública. E se cortasse a mão dessa gente, diminuiria o índice de violência nesse país. Não tenha dúvida.”

Odete, jamais veríamos Lalaus, Georginas, Maluf's ou Carlinhos Cachoeiras perdendo suas mãozinhas na guilhotina. Um ladrão de galinha, rouba uma galinha e prejudica unicamente ao dono do galinheiro. Um ladrão de dinheiro público rouba a vida de vários seres humanos, já que o dinheiro arrecadado em impostos poderia ter servido, se bem aplicado, para oferecer um bom atendimento no serviço público de saúde a quem dele precisar, evitando óbito de pacientes do SUS que não tem renda suficiente sequer para custear suas despesas pessoais com alimentação, o que dirá em pagar plano hospitalar... A violência é um reflexo da marginalização social advinda de agentes corruptos que parasitam das instituições do poder público.

Lula, por que não te calas?


Lula pode não estar bem das cordas vocais, mas está com a língua muito bem afiada. 

Na quinta-feira, esteve no Programa do Ratinho, onde contou-nos um pouco sobre como foi o processo de descoberta e tratamento de seu câncer na laringe, além de falar de outras amenidades. 

Em um dado momento da atração, resolveu dar pitacos na política de SP, onde fez clara propaganda política antecipada ao seu candidato à prefeitura da capital paulistana, Fernando Haddad (ministro dos ENEM's vazados), que não sai de 3% nas pesquisas. As trocas de gentilezas e adulações eram previsíveis e não me interessa discutir as viabilidades do candidato 'traço no Ibope'. O que mais me preocupou foi a afirmação: E eu não vou permitir que um tucano volte à Presidência do Brasil

O Brasil não é de Lula, nem do PT. É do povo brasileiro, de todas as regiões, classes sociais ou cor partidária. O ex-presidente transforma em anátema seus opositores, com grande grau de sordidez de caráter. Se fosse nos tempos de FHC... o PT exigiria a RETIRADA de sua concessão caso algum tucano tivesse propaganda gratuita feita por algum apresentador da casa.

Eu já votei no PT e já tive grande simpatia por Lula. Mas quem verdadeiramente ama a democracia tem a obrigação de repudiar tais afirmações do "Deus Lula", "O Redentor da Humanidade".