domingo, 1 de setembro de 2013

Sobre médicos cubanos.


Não podemos ignorar que um dos grandes clamores da sociedade brasileira na última jornada de protestos que varreu o território nacional foi a melhoria do sistema de saúde do país. Há um déficit de médicos nos interiores dos mais variados rincões do Brasil. Para sanar esta problemática, o governo Dilma elaborou o programa Mais Médicos. Infelizmente, poucos médicos brasileiros se dispuseram a se endereçar a esses lugares carentes de saúde, de educação, de tudo.

É fato também que não é somente termos mais médicos que o problema se resolverá. Sem estrutura de trabalho, não há como se fazer um bom atendimento. Principalmente os de maior gravidade. Mas não tomo como foco questões estruturais da saúde brasileira e nem a necessidade de mais médicos, que a meu ver, é uma medida acertada para o momento. Coloco em plano de discussão os contratos celebrados entre o Ministério da Saúde e o governo de Cuba, orçados em 500 milhões de reais.

Meu ponto de vista é que esses profissionais deviam ser remunerados DIRETAMENTE por seus serviços, assim como os de outras nacionalidades serão. O que se sabe é que os valores serão repassados ao regime castrista que depois os repassarão a estes. É óbvio que o Estado embolsará uma boa cifra dessas somas elevadas. Seria esta uma forma do governo brasileiro financiar a ditadura fidelina? A meu ver, sim. 

E se estes profissionais pedirem abrigo diplomático em terras brasileiras, o que o nosso governo fará? Deportará estes "traidores da pátria socialista"? Ou fará como os americanos, que acolhem todos os cubanos que cruzam o golfo do México ao fugirem do inferno utópico?

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