segunda-feira, 4 de junho de 2012

O poder político e o bem comum.

Por Rose Nogueira, via Facebook:

Reflexão por ocasião da preparação das Eleições Municipais


Em Outubro, seremos chamados a exercer o direito/dever democrático do voto! E neste momento, as atenções das formações políticas (no caso os partidos políticos) concentram o seu potencial na campanha eleitoral, apresentando a nós, cidadãos , propostas e programas de governação com uma única finalidade: convencer e conquistar o nosso voto, como é óbvio que aconteça na concorrência democrática. Tendo em conta circunstância, creio ser normal que alguns cidadãos (se calhar menos informados, mas não por isso desinteressados) se coloquem interrogações mais ou menos desse tipo: O que é que está no fundo do debate político entre os partidos? Qual é a verdadeira finalidade do poder político? Pensei então ser oportuno propor uma breve reflexão sobre o bem-comum como finalidade última da política.

Pode-se dizer ainda que a “política” é a ciência das necessidades que procura atingir tendencialmente a felicidade, o bem-comum, a qualidade de vida das pessoas, obedecendo porém alguns parâmetros condicionantes: da liberdade e da justiça.

A política, para a realização da sua finalidade, serve-se do “poder político”, que porém se deve distinguir do poder econômico e do poder ideológico, mesmo se os pode englobar. Uma das finalidades das formações políticas democráticas (os partidos políticos) é procurar conquistar e exercer o poder, obviamente de forma lícita. Mas atenção: a política não pode ser reduzida exclusivamente na procura do poder.

Continuando com a nossa reflexão, se pode então dizer que o poder político é um imperativo necessário em qualquer sociedade, porque serve para orientar as mais variadas tendências e interesses, com a finalidade de se atingir um objetivo comum. Portanto, o poder político é um instrumento que deve servir para a realização do bem-comum e do seu significado concreto: a ordem, a justiça, a liberdade, a responsabilidade, as garantias dos direitos e deveres, a estabilidade da paz, da reconciliação e da concórdia interna e externa.

Assim, temos de ser vigilantes, porque se o “poder político” não tende ao bem-comum da sociedade, mas ao contrário o impede, ou então se serve do Município para satisfazer interesses alheios ao Município, o mesmo (o poder) perde a sua legitimidade e se transforma em tirania e em despotismo. O poder político não deve constituir um benefício para os políticos que já o exercem ou se candidatam a exercê-lo, mas deve servir para o benefício da Nação angolana e de todos os cidadãos que a compõem.
Quero esperar que essa breve reflexão possa contribuir no processo da participação política em nossa cidade, que por meio das Eleições pode demonstrar a maturidade de uma consciência democrática, começando pelos políticos (homens e mulheres), que têm um duplo peso da responsabilidade: servir as instituições do Município com competência, e propor um estilo de vida coerente aos concidadãos, para a própria credibilidade e das instituições da nossa cidade. Acredito no BEM COMUM, com Bismarck Pinheiro Maia, Ivan Silverio, Tácito Forte, Katia Freire, Alvaro De Castro Freire, Valdy Menezes, Regina Cardoso, Francisco José Mendes, Andrei, Caio Ferreira Rocha, Sandro Guimarães, Eliane Curvello, e todos os demais que querem apenas o PROGRESSO DO ARACATI... Vamos pra frente que pra trás não dá mais..
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