A história nos ensina. Aprendamos com os nossos erros, Aracatienses!

Valéria Messalina foi mulher do imperador Cláudio nos tempos da Roma Antiga. Seu nome está associado à depravação sexual nos dicionários em que pesquisei, certamente pelo fato dos seus biógrafos terem dado conta dos vários relacionamentos amorosos que teve em vida. Além disso, era ambiciosa pelo poder. Gostava de tramas e intrigas.

Pensando comigo mesmo, vejo que há muitas Messalinas por aí, mas as que são mais perigosas não se assumem como tal. Posam de boas moças, mas se deitam com qualquer um. Vendem seus préstimos a quem lhes pagam bem ou prometem vantagens futuras. 

Há muitos políticos com o perfil de Messalina no Aracati, no Ceará e no Brasil, que venderiam a própria mãe se necessário fosse para se viabilizarem eleitoralmente. Não possuem coerência político-partidária e muito menos ética. Trocam de partido e de lado constantemente. Vivem de conveniências. As ações dos homens permitem analogias, que só são absurdas para quem não olha para os erros do passado e aprendem com eles.

Aos atores da política aracatiense.

Talvez esteja sendo um tanto prematuro em dizer isso, porém creio ser o cúmulo do absurdo a situação política de nossa cidade ser definida a nível estadual, nos gabinetes de políticos distantes de nossa sofrível realidade.

Defendo que haja uma união de todo o bloco não-alinhado ao Eixo¹¹ para salvarmos o que restou cidade após oito anos de caos que foi a administração do Partido Regressista (PP) e fazer frente aos candidatos do lado de lá nas eleições de outubro de 2012 que virão com toda força econômica para ludibriarem mais uma vez os eleitores. Não podemos admitir que a prefeitura de Aracati caia novamente nas mãos de INCOMPETENTES, porque não fomos capazes de entrar em diálogo, despidos de todas as vaidades. Faço um apelo à lógica, como jovem amante desta cidade que sou e antes de tudo como Cidadão Brasileiro.

Copa do mundo, oportunidades e ingerência municipal.

A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil e que terá Fortaleza como uma de suas subsedes, oferecerá oportunidades preciosas de desenvolvimento sócio-econômico ao povo de Aracati, se soubermos aproveitá-las como se deve. 

Infelizmente, por conta da paralisia crônica da atual administração municipal, temos perdido tempo precioso em promover uma readequação da estrutura urbana da cidade. Ao caminharmos por suas ruas, percebemos claramente que há um abandono do poder público municipal dos espaços frequentados pela coletividade e isso nos traz uma péssima imagem, já que somos um dos maiores destinos turísticos do Ceará, por conta da badalada praia de Canoa Quebrada.

O aeroporto local está em fase de conclusão e servirá de suporte ao da capital, Pinto Martins, caso o mesmo esteja acima de sua capacidade operacional. A geografia nos beneficia. Estamos localizados há menos de 160 km´s de Fortaleza e esses visitantes que aqui desembarcarão em seus vôos nacionais  e internacionais poderão pegar a BR 116 rumo à capital ou cruzarem a Ponte Rio Jaguaribe e gastarem um pouco de suas divisas no comércio local. Para que essa segunda alternativa aconteça, é preciso criar formas inovadoras para atrai-los. Investir em entretenimento, aproveitando as características que a natureza nos contemplou.

Por que não mostrarmos aos que aqui vierem um pouco das belezas desconhecidas dos interiores do Aracati, como por exemplo o Cumbe? Para isso, seria necessário primeiramente resolver a precariedade das vias de acesso, que são simplesmente mal conservadas e nada sinalizadas. Deve-se criar micro-pólos de turismo, com pesados investimentos do poder público, dotando-os de infra-estrutura necessária para atender de forma adequada aos que lá chegarem.

Isso requer estudo e planejamento. Porém o mais importante é força de vontade em se fazer as coisas.

Eis o day after de um fã da Mulher Melancia.

Em Aracati na semana que passou...

Infelizmente o Brasil é um país politicamente atrasado.

Henrique Eduardo Alves - PMDB/RN

O retorno do pluripartidarismo, por conta das reformas políticas promovidas no governo do ex-presidente João Batista Figueiredo abriu oportunidade para o surgimento de dezenas de novas legendas partidárias.

Posteriormente, quando a ditadura militar finalmente se esfacelou e o Estado de Direito se impôs, percebeu-se que o conceito "democracia" em nosso país guarda um significado bastante diferente do de outros modelos de democracia, como o europeu e o estadunidense. 

Fazendo uma reflexão superficial desta fase conhecida como "República Nova", podemos concluir que os partidos políticos brasileiros não se embatem por questões ideológicas ou por terem projetos distintos de governo à médio e longo prazo. Almejam unicamente o controle da máquina pública para dividi-la com os aliados, ignorando o princípio da meritocracia e da isonomia das instituições político-administrativas. 

É um feudalismo sob nova roupagem. 

A meu ver, esta pode ser uma observação ingênua, mas acredito piamente que finalidade das administrações públicas não é a de servir de cabide de emprego, mas o de criar condições para que o  Brasil se desenvolva, gere empregos e crie oportunidades concretas para que possamos erradicar a pobreza. Infelizmente, predomina o parasitismo da máquina pública. O PMDB, por exemplo, é um partido prostituto. E o que lhe confere esse status é o seu tamanho: é o maior do país em termo de representatividade no Congresso Nacional. Seus caciques o usam para tentar barganhar quem está no poder. É o que aconteceu no governo Lula e está acontecendo no governo Dilma.

Vejamos essa notícia publicada na Veja On Line:

Se a crise envolvendo o governo da petista Dilma Rousseff e o PMDB já estava evidente, as relações ficaram ainda mais tensas, nesta quinta-feira, com o pedido de demissão do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes. A queda do dirigente ocorreu no mesmo dia em que veio a público o desafio a Dilma Rousseff feito por seu padrinho político, o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). O parlamentar havia menosprezado a possibilidade de a presidente enfrentar "o maior partido do Brasil" e exonerar seu apadrinhado.

"O governo vai brigar com metade da República, com o maior partido do Brasil? Que tem o vice-presidente da República, 80 deputados, 20 senadores? Vai brigar por causa disso? Por que faria isso?", indagou Alves, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. 

A declaração do líder peemedebista foi a gota-d´água para a demissão de Fernandes. O próprio Henrique Alves anunciou nesta quinta-feira, em seu Twitter, a saída do afilhado político. "Elias, agradecendo minha irrestrita solidariedade, pede que entenda seu pedido demissão", postou em sua página no microblog . "E acrescenta que também não quer servir de exploração política ou gerar crise política alguma para o seu partido, PMDB. "Fernandes, filiado ao PMDB, está no centro da crise envolvendo as duas legendas. Ele é suspeito de direcionamento de verbas. A saída dele passou a ser cogitada depois que a Controladoria-Geral da União (CGU) apontou desvios de 192 milhões de reais no Dnocs - vinculado ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, do PSB - e também indícios de sobrepreço e superfaturamento no órgão. Ele nega as acusações.

Como antecipou a coluna Radar, depois de intensa troca de telefonemas nesta manhã entre Alves, o vice-presidente Michel Temer, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Integração, Fernando Bezerra, ficou acertada a saída de Elias. Como prêmio de consolação, Alves poderá indicar outro afilhado para o cargo. 

Crise - O ministro Fernando Bezerra já tinha solicitado a demissão do diretor-geral do Dnocs, órgão vinculado a sua pasta, no fim do ano passado. Mas somente agora teve autorização para oficializar a demissão do peemedebista. Segundo Henrique Eduardo Alves, Elias teve uma conversa "amistosa" e "franca" com o ministro nesta manhã. Nos bastidores, no entanto, a relação entre o PSB, partido de Bezerra, e o PMDB, também ficaram estremecidas diante da crise no Dnocs. 

Ao longo da semana, Temer trocou telefonemas com Alves e integrantes do governo para tentar encontrar uma solução para o caso, que estava indefinido até a noite de ontem. A presidente Dilma Rousseff não procurou seu vice diretamente, mas mandou a ministra Gleisi representá-la. Temer, que costuma atuar nos bastidores, buscou uma decisão negociada. Mas a entrevista de seu aliado causou constrangimento ao Planalto e o vice ficou sem saída.

Apesar do impasse no Dnocs estar aparentemente resolvido, os problemas entre governo e PMDB não chegaram ao fim. O partido reivindica a indicação de cargos na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e na Transpetro (empresa de transporte e armazenamento de combustível da Petrobras).

O relacionamento de Dilma Rousseff com o PMDB possui uma conotação diferente em relação ao tempo de Lula. Ele passava a mão na cabeça dos erros dos aliados e culpava a mídia por alertar a sociedade diante dos desvios de dinheiro público. Parece que a "faxina" vai agora pro segundo escalão do governo. E que prossiga, pois é vergonhoso ver todo dia na tv escândalos dos mais variados tipos em Brasília.

Inadmissível haver pessoas que se aproveitam de desgraças.

Há seres humanos de todas as naturezas, de todos os naipes. Fico estarrecido em saber que há quem se aproveite de desgraças alheias para roubarem o que não lhes pertencem.

Leia essa notícia do site G1:

O prefeito Eduardo Paes chamou na manhã deste domingo (29) de "delinquentes" os quatro funcionários do consórcio Porto Novo, flagrados vasculhando bolsas e objetos encontrados nos destroços do desabamento de três prédios no Centro do Rio, na noite de quarta-feira (25). Os funcionários serão demitidos, segundo o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório.

A desonestidade se tornou uma coisa banal em nosso país por parte do próprio povo e também da classe política nacional, sem generalizar. 

De vez em quando aparece alguma informação em emissoras de televisão dando conta de saques à mercadorias após caminhões tombarem ou se acidentarem em estradas do país. Que falta de respeito. Isso traz uma péssima imagem ao país, isso ajuda a imprimir uma imagem de que aqui é uma terra de vândalos. E não me venham dizer que esse péssimo comportamento é por causa da pobreza, pois não convence. Educação vem de casa e gente safada tem em todos os níveis sociais. O que falta neste país é um 'choque de lei'.

Carnaval de Aracati: A decadência continua!

Atenção foliões de Aracati, o carnaval este ano irá se superar, sendo o pior de todos os tempos. Há pouco mais de duas semanas do carnaval e até agora não se sabe nem qual será há produtora que vai realizar o carnaval 2012, muito menos as "grandes" atrações. Segundo o secretário de turismo de Aracati, em entrevista há TV Sinal, disse: "O Aracati se vende por si só", não deixa de ser verdade, mas o que estamos vendendo atualmente, poucas pessoas querem comprar. 

O secretário continuou há entrevista dizendo: " O Aracati tem o maior carnaval do Ceará", será? Não tenho nenhuma dúvida que já fomos um dos melhores e maiores carnavais do Nordeste brasileiro, mas hoje não somos mais.

O pensamento medíocre de algumas pessoas de Aracati é o nosso pior problema, pois quem se contenta com o tapamento de alguns buracos, não merece ser chamado de cidadão aracatiense.

Por Heitor Morais

Aracati, uma galeria de arte moderna ao ar livre!

A nossa cidade, além de histórica, transpira a vanguardista arte dadaísta. Andando ontem à noite pela rua Agapito dos Santos, notei que havia no canteiro central um vaso sanitário em exposição. Ao seu redor, havia certa quantidade de lixo, compondo assim a cena idealizada pelo artista em seu delírio de criatividade e que causa grandes impactos em quem observa essa grandiosa representação artística.

Pensei para comigo mesmo: que revolucionária forma de se fazer arte em pleno espaço urbano! Ao ar-livre!
Isso, é contra-cultura.
Infelizmente, não havia nenhuma nota explicativa desta obra de arte, nem mesmo quem foi o seu autor, mas aqui vai minha interpretação: O lixo se refere às habituais práticas políticas no Aracati e o vaso, o lugar onde a sociedade corrupta defeca seus votos vendidos. Creio que até Irmã Wendy Beckett, freira e historiadora da arte concordaria com esta ponderação.

Lembrei-me de um dos grandes expoentes da arte dadá: Marcel Duchamp, que se imortalizou com a obra A Fonte.

Globalização da incompetência.

Políticos Incompetentes com ou sem cargos eletivos ou administrativos não faltam no Brasil e principalmente no Aracati. A mais interessante consequência da globalização é que os incompetentes daqui mantém contatos 'bastante interessantes' com incompetentes de outros lugares. Se unem com um propósito definido que é o de permanecerem no poder custe o que custar. Tudo se converte em uma indigesta trama de interesses ao qual o povo é um mero joguete. Se necessário fosse, venderiam o próprio fígado. 

Os incompetentes daqui querem que os incompetentes 'de lá' venham para cá. E eles virão com toda a força, trazendo também os seus incompetentes. E com isso, os incompetentes daqui perderão espaço para os incompetentes de fora. Mas em tempos de globalização, todos estão unidos, na saúde, na doença, nas vitórias ou derrotas eleitorais. Sejam bem vindos e tenham boa estadia.

Texto reflexivo sobre a contaminação política da educação nacional.

Uma pequena análise informal de como a educação hoje no Brasil está infelizmente atrelada a politicagem, quando deveria ser na verdade um exercício de política e cidadania.

Escuta-se sempre essa afirmação, principalmente quem atua na área educacional e pedagógica, que a educação não deveria estar atrelada a política, que uma não deveria interagir com a outra, que a política acaba estragando a mesma, entre outras afirmações e reclamações. Na verdade o que deveria-se dizer, é que a educação não deveria se misturar com a politicagem e não com a política. 

Hoje, o que contamina nossa educação é a politicagem que permeia as Unidades Escolares, que derruba ou elege diretores, assessores, secretários de educação, e outros, chamados erroneamente de cargos de confiança,cujo pseudo-educadores são obrigados a andar com santinhos, camisetas e ir a comícios de pessoas sem nenhum escrúpulo em usar a educação como curral eleitoral para se elegerem. E infelizmente, pela mesma falta de escrúpulo, educadores, professores, pedagogos, acabam praticamente se humilhando frente esses politiqueiros para manter seus cargos, por no mínio mais quatro anos, quando então, começa o sufoco mais uma vez. 

Pergunta-se o porque de nossa educação estar praticamente defasada e falida, porque o ensino público estar, na linguagem popular, uma bagunça. Pode-se responder, que enquanto, os educadores estiverem e quiserem estar a mercê desses politiqueiros que só dão as caras de quatro em quatro anos para roubarem votos e depois sumirem novamente, enquanto existir os chamados cargos de confiança, que muitas vezes excluem de uma direção ou qualquer outro cargo de maior relevância, pessoas criativas que possuem a vontade de trabalhar, melhorar e de até mudar as coisas dentro da educação, para deixarem sempre as mesmas figuras tarimbadas no poder que não se importam de ver e deixar seus alunos e a sociedade praticamente analfabeta, alimentando práticas educacionais antiquadas, que alienam mais o aluno que o estimulam a pensar, a questionar e a criticar, enquanto essas práticas forem comuns, então nossa educação estará sujeita a permanecer como está, uma mera máquina de reprodução de conhecimento e de dominação de pequenos grupos que hoje dominam a sociedade como um todo. 

Se a Educação, a Escola e seus educadores estivessem comprometidos com a política e não com a politicagem, a Escola e e a Educação seriam mais do que meros reprodutores de conceitos e preconceitos, seriam sim, um lugar de discussão e de estimulação a prática da crítica com fundamento, da procura do conhecimento a fim de questionar o que acontece a sua volta e perceber seu lugar na sociedade. Isso é a verdadeira política, uma prática cidadã de atuar dentro da sociedade em que vive. 

A política é extremamente importante porque é através desta, que se exige direitos e sabe deveres, que se pode organizar em associações,para ser mais atuante, para ser notado como cidadão, o voto é apenas um pequeno exemplo do que se pode fazer, pois, nós podemos escolher políticos e retirar politiqueiros, percebemos através da prática da política, que os políticos são nossos representantes e não nossos patrões. 

Alexia Scheidt - educadora

Não se faz músicas como antigamente.

Aracati Sociedade Ativa visita o Ministério Público de Aracati.

O movimento Aracati Sociedade Ativa - ASA - esteve no último dia 24/01 (terça) no prédio do Ministério Público, localizado na rua Cel. Alexanzito para tratar de assuntos relativos a nossa terra. Foi representado pelos membros André Menezes, Julio Silva, Caio Rocha, Rosângela Peixoto e o jornalista Francisco Portella. No ensejo, apresentamos à promotora Emilda Afonso os objetivos e condutas do grupo frente à próxima eleição e após ela. Conscientizar os munícipes de que a compra e venda de votos é nociva à qualquer democracia constituída é o nosso foco de ação. 

Como se sabe, o ASA levanta a bandeira o apartidarismo e possui um caráter educativo. Nenhum dos participantes tem pretensões de lançarem candidaturas. É um grupo seleto de pessoas que podem ter convicções político-partidárias distintas, mas que carregam um só interesse: o de ver nosso Aracati se desenvolvendo economicamente e socialmente. 

Dentre os vários assuntos tratados, dois deles me chamaram bastante atenção: a falta de juiz titular em nossa comarca, para julgar processos de várias naturezas que se avolumam na instância do judiciário local e a crônica passividade do povo deste município frente ao descaso governamental.

Eis as fotos.

O pior pecado que alguém pode cometer é o da omissão

Contra burguês, não vote no PSTU.

Uma coisa é fazer mobilização social, outra completamente diferente é cometer atos de vandalismo e praticar agressões contra pessoas. Fico imaginando o caos que seria se um dia o governo brasileiro caísse nas mãos dessa gente do PSTU. São piores que os "lobos burgueses que devoram os estômagos da classe trabalhadora". Não generalizo a todos com o qualificativo de arruaceiros, mas creio que deveriam parar de defender esse socialismo utópico de beira de esquina.

Em uma manifestação, partidários desta legenda jogaram ovos contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quando se retirava de uma cerimônia religiosa na Catedral da Sé, em comemoração ao aniversário da capital paulista. 

Protestavam contra a ação do governo municipal na cracolândia, que removeu usuários e internou-os compulsoriamente. Interessante que há tempos a população da cidade esperava por uma ação como essa.

Tal ato não pode se repetir. Estes partidos políticos sempre serão nanicos. Até a classe trabalhadora os repudiam. São extremistas de esquerda, tão ou mais acéfalos que os de direita, se bem que nos últimos  8 anos esse conceito de direita e esquerda ficou bem confuso no Brasil.

Querem resolver os problemas do século XXI com idéias falidas do século XIX ao qual o século XX se encarregou de comprovarem suas ineficiências. Os mesmos 'old clichês'.

Pelo visto,  marxismo clássico é o ópio dessa gente.

Acorda, povo da cidade!

Conformista, apático e que valoriza mais uma festa de carnaval do que saúde e educação de qualidade, essa é a conclusão que faço da postura maioria dos que residem minha cidade. Cidadão é quem não se omite diante do inegável. Estamos entregues às baratas.

Que medo é esse de sair às ruas para protestar contra este caos que toma conta do Aracati? Deixem de serem frouxos! E o que mais me causa repúdio é saber que a venalidade dos aracatienses vai confiar expressiva votação aos parasitas da terra e também aos de fora. Já estão se chegando, como quem não quer nada. 

Acordem, pelo amor de Deus!

CARTA DE ABRAHAM LINCOLN EM 1830 AO PROFESSOR DO SEU FILHO:

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo que sozinho e contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio  simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou pedindo muito, mas transmita o maximo que puder, "

ABRAHAN LINCOLN.

* P.S.: Essa carta é um daqueles achados da internet que torna-se difícil encontrar o “pai”,  fiz algumas pesquisas e provavelmente essa carta não é de autoria de Abraham Lincoln. Penso que a autoria da mesma não tira a beleza e valores presentes.

Dia sem a Globo? Tô fora. Plim Plim.

Faz um bom tempo que eu não acompanho as atrações televisivas da emissora fundada por Marinho, uma vez que tenho coisas mais importantes a fazer e também por ter em minha casa o serviço de tv à cabo. Acho esse boicote que querem promover contra a Rede Globo uma bobagem colossal. Se não gostam desse canal, há um controle remoto que possibilita escolher outras atrações. O pior de tudo é que a programação dos outros canais da TV aberta são também uma porcaria. Porém as porcarias da Globo são mais bem produzidas.

Vão ler algum livro, namorar ou fazerem algo de útil para a humanidade! Não vejo boicote aos corruptos que desviam dinheiro de hospitais e escolas. Tenha santa paciência! E só um informe para finalizar: a Luíza voltou do Canadá.

Dilma e Lula - Perfis políticos diferentes.

A presidente Dilma herdou o legado eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas eleições, porém seus perfis políticos e orientações ideológicas são completamente distintos. Ela não é populista, não tem uma retórica que cative as massas e no que tange à condução da política externa do país, tem procurado manter uma certa distância em relação a países que adotam formas totalitárias de governo como por exemplo o do Irã e o da Venezuela. 

Podemos sentir os efeitos dessa reorientação da atuação do Itamaraty nas palavras do porta-voz da república dos aiatolás, Ali Akbar Javanfekr: "A presidente golpeou tudo o que (o ex-presidente) Lula havia feito. Destruiu anos de bom relacionamento". 

Outro ponto importante é o seu caráter técnico no tocante à administração pública. Na última reunião ministerial, determinou que os programas financiados pelo Governo Federal fossem monitorados on-line ou em tempo real. Garantir mecanismos de transparência e fiscalização da máquina pública é de suma importância para que se evitem desvios de verbas da União.

E além do mais, demonstra ter apreço pelo controle fiscal. O Ministro da Fazenda Guido Mântega afirmou que haverá cortes de gastos próximos de R$70 bilhões, tendo como objetivo atingir a meta de superávit, que é de 3,1% do PIB, porém não comprometendo os investimentos previstos dos programas Minha Casa, Minha Vida, PAC e as obras de infra-estrutura da Copa do Mundo. Parte das verbas parlamentares serão contingenciadas. Menos dinheiro para alimentar currais eleitorais. 

Com informações do blog do Noblat, Band e O Globo.

Eis uma inquestionável verdade...

Para encerrar a noite.

Don´t stop'til you get enough, de Michael Jackson.

Um novo nordeste se desenha.

Longe de mim em querer ser bairrista, mas devemos considerar que há, por parte dos brasileiros de outras regiões do território nacional uma percepção errônea do que é hoje a região nordeste. 

Não podemos negar que no passado, milhões de pessoas daqui fugiram por conta da indústria da seca, o que é retratado em obras consagradas da literatura brasileira, como em O Quinze, de Raquel de Queiroz e também não devemos ocultar que ainda há muita pobreza e sub-emprego nas ruas de nossas cidades, mas em termos gerais, melhoramos consideravelmente nos indicadores de renda e também de qualidade de vida. 

Até algum tempo atrás, tínhamos altíssimas taxas de mortalidade infantil. Alguém lembra? De duas décadas para cá, foram registradas quedas numéricas progressivas. 

Temos ainda experimentado um bom ciclo de desenvolvimento econômico. A indústria do turismo foi uma das que mais se expandiram. Paralelamente a esse incremento no número de turistas a visitarem nossas praias ou para conhecerem nossa cultura, há também a ação do poder público na realização de grandes investimentos em obras de infra-estrutura, como é o caso do Ceará. Aeroportos e estradas estão sendo construídos, de forma a contribuir com a integração de nosso estado com o mundo e com nós mesmos. As frentes de serviço abertas com estas iniciativas ajudam a crescer o potencial de consumo das famílias cearenses. 

Há um clima favorável ao empreendedorismo. É necessário definir políticas atrativas de empresas, dentro de planejamentos governamentais. 

Melhorar o aspecto das paisagens urbanas é fundamental. Creio que a Copa do Mundo em Fortaleza e em outras subsedes do nordeste ajudarão a resolver alguns problemas urbanos. O de transporte é um dos mais preocupantes.

Dentre os maiores de nossos desafios, eis o mais árduo: acabar com o mandonismo de políticos que não se esqueceram que os tempos dos coronéis já se passaram. E principalmente exigir de nossos governantes transparência no gasto do dinheiro público.

Aracatienses em breve andarão de gôndolas.

Já começaram a cair por estes dias as primeiras gotas de chuva. E com algumas trovoadas, diga-se de passagem. Os mesmos transtornos de sempre já são perceptíveis em algumas ruas na cidade, principalmente em suas áreas periféricas. E a culpa com certeza não é de São José. 

Lama a deixar o tráfego de pessoas e veículos inviabilizados, água a correr caudalosa, entrando em residências ou se acumulando em sulcos no calçamento desgastado...e para piorar a história, motoristas mal educados 'a darem banho' em pedestres. Penso que seremos na quadra invernosa deste ano uma cópia bastante mal acabada de Veneza. E não quero nem imaginar onde é a Praça de São Marcos. De qualquer forma, é mais romântico andar de gôndola lá que nas ruas de Aracati.

Vou falar de prosopopeias.

As tradicionais raposas da política local são notoriamente reconhecidas pela astúcia e pela exímia capacidade de se camuflarem por questões estratégicas, afinal de contas, desejam se viabilizarem nas urnas em outubro de 2012, quando serão escolhidos o gestor e os vereadores do município de Aracati.

Pense bem: uma vez eleitos, elas colocarão suas garras de fora. Não se engane. São os mesmos de sempre e mais alguns 'de ontem'.

Por isso, caberá a você que vai votar, escolher um desses dois papéis: o de lebres, que se entocam por medo em profundos buracos na terra ao primeiro sinal de ameaça (eleitor passivo) ou o papel de leões, que com seus rugidos bravios nas urnas fazem imperar a ordem na selva (eleitor ativo). 

Devemos, como brasileiros, afastar a possibilidade destes predadores nocivos ocuparem cargos públicos para o bem andar de nossa democracia, de nossa cidade ou de nossa selva. Sejamos leões portanto.

Aracati definitivamente não é Tenochtitlán ou Macchu-Picchu.

Astecas e Incas, há milênios, dominavam com maestria as técnicas de drenagem e de engenharia urbana. E sem contar que as ruas de suas cidades eram bem esquadrinhadas, limpas e contavam com um eficiente sistema de distribuição de águas pluviais e olha que naquela época nem existia Plano Diretor! 

O eurocentrismo vigente na época da Conquista da América qualificava-os de "inferiores", mesmo diante de notáveis avanços técnicos. A pirâmide do Sol, e os conhecimentos astronômicos são exemplos de suas proezas científicas. Talvez a atual gestão tenha muito que aprender com esses povos. Pena que existam apenas poucos remanescentes deles a servirem de professores. Enfim, o objetivo de tanto blábláblá é apenas pedir pelamordideus para que concluam a obra de drenagem de água das chuvas nas imediações do Bairro do Campo Verde, pois como CIDADÃO desta CIDADE eu EXIJO que o dinheiro dos MEUS IMPOSTOS e também dos MEUS VIZINHOS se convertam em obras de QUALIDADE, por favor.

Seja Jacaré, seja bacurau, seja quem não é nem uma coisa nem outra (meu caso), estamos todos passando mal com este desgoverno¹¹.

Como o Aracati está cheiroso!

Os jovens não foram ensinados há gostar de política

É inegável que a juventude é o futuro do Brasil, mas é assustador pensar que o nosso futuro está nas mãos de jovens despreparados e sem nenhum interesse em assuntos como política. Grande parte da juventude de hoje, não está nem aí para os problemas do Brasil, bem diferente dos jovens dos anos 60, que saíam as ruas para reivindicar seus direitos em plena ditadura militar. O desinteresse por política não é só dos jovens, mas de uma boa parte da população brasileira. Participação política pode e deve ser bem mais do que votar em uma eleição, está é apenas uma das formas de participar.

REFLITA:

Existe um forte interesse dos partidos na participação da juventude em suas discussões e políticas?

Até que ponto os partidos se interessam pela participação efetiva dos jovens em suas estruturas?

Autor: Heitor Morais

Uma pequena prosa. Teseu

Palavras de um sábio ancião:


há, na firmeza do agir deste jovem intrépido, uma só verdade: os louros da vitória são dados aos que pensam para além das limitações aparentes.

Ainda que as derrotas sejam colossais ou inevitáveis e estando os inimigos, ávidos a lhe cortarem as pernas, haverá sempre de se levantar e seguir adiante, rumo ao grandioso futuro que se desenha no horizonte dos que se destinam a ser grandes, com vigor e impetuosidade de um destemido guerreiro!

Então o jovem se lembrou de Alexandre da Macedônia, que com 23 anos conquistara e unira metade do mundo até então conhecido. E pensou consigo mesmo: Que haveria de ser da vida, sem experimentar as sangrentas batalhas pela sobrevivência, nesta selva de pedras que converte os seres humanos em bestas ferozes? Que haveria de ser da vida, se cada dia não fosse uma página de sabedoria?

Disponível em Página Literária On Line.

Quem é responsável pela má educação dos filhos?

Resposta: os PAIS.

Educação vem de casa.

O que percebo no meu dia-à-dia profissional é que eles estão cada vez mais ausentes da vida de seus filhos, principalmente no que se refere à vida escolar.

Em face à desestruturação da família brasileira e da perceptível crise de autoridade dentro dela, muitos alunos vão para a escola com o propósito de bagunçarem, de serem desrespeitosos com os profissionais de educação e com os colegas, além de não absorverem conhecimentos necessários para sua futura emancipação econômica. Vê-se desmotivação em demasia. Por mais que se tente elevar suas auto-estimas, prossegue a descrença de muitos indivíduos sentados em bancos escolares. 

Quais as causas disso? 

Professor não deve fazer o papel que cabe aos pais. Educação não é sacerdócio. E temos que acabar com esta política coitadista de enxergar a realidade da educação brasileira. 

Cobra-se em exames avaliativos como ENEM a capacidade de criticidade e de interpretação do aluno, quando o mesmo chega ao ensino médio sem ter sido corretamente alfabetizado. Muitas vezes, os ensinos públicos municipais lotam professores em disciplinas diferentes da de sua formação ou deixam de investir em suportes pedagógicos para que estes possam desempenhar adequadamente seu trabalho. Há muitas escolas com situações e que alunos de diferentes séries convivem em um mesmo espaço. Nas creches, crianças apenas aprendem a se socializar, quando deveriam aprender a ler e a escrever, ainda que de forma rudimentar, para que quando ingressar no Fundamental I, não se sentissem tão 'perdidos'. Saudade dos tempos de Irmã Alzira, no ISJ! Com ela aprendi a escrever e a ler por volta dos três ou quatro anos! 

E posso parecer ultrapassado, porém acredito que crianças e jovens devem ter limites e principalmente deve ser criada uma rotina de estudos que cabe aos seus responsáveis impô-la. 

Por mais que alguns pais sejam analfabetos, nada custa olhar o caderno do aluno para ver se tem alguma coisa escrita, além de perguntá-los se há atividade a ser feita. Caso haja negativa, por que não fazer uma visitinha à escola e questionar os professores se passaram ou não exercícios?

Joga-se a responsabilidade do insucesso do aluno no professor e eu discordo. Muitos professores que ensinam na rede pública, também ensinam na rede privada, que é melhor avaliada em resultados externos. Quando pesa no bolso, os pais são mais presentes, já que não querem vê-los repetir de ano. Já na pública, criou-se uma errônea cultura de que aluno não pode ficar de ano. 

Penso que a função da escola não seja de aprovar ou reprovar ninguém. Sua função é transmitir saberes, incutir alguns valores e avaliar o aprendizado. Cabe à cada um se esforçar para que atinja os resultados necessários para a aprovação nos parâmetros avaliativos. De que vale tirar um seis na média e ser reprovado na vida? Não podemos nós enganar nossos alunos.

Então pais, ajam como tais. Parem de pôr filhos no mundo sem darem atenção.

Aos colegas que divulgam as postagens deste blog.

Gostaria de agradecê-los imensamente pelo espaço dado a este jovem cidadão, inconformado com o estado de coisas nesta cidade que tanto ama. Aos amigos do blog Aracati em Foco, Nelson a Farmácia e PT Aracati, dentre outros que acompanho habitualmente, meu mais cordial obrigado. 

Que nossos pontos de convergência seja maiores que os pontos que nos afastam. E um desses pontos de convergência é o mais sincero dos desejos de termos um Aracati próspero, ao qual seus filhos tenham orgulho de nele residirem!

Parem de ser hipócritas, brasileiros!

Estão crucificando o ex-participante Daniel, do programa Big Brother Brasil por algo que a esmagadora maioria da sociedade brasileira queria mesmo que acontecesse. 

Essa atração global é um cabaré, puro e simplesmente. As festas são regadas à álcool e as camas são em número não-suficiente. Esperavam o que, caras-pálidas? que fosse mantida castidade onde os 'heróis" são constantemente tentados por beldades nem um pouco bem intencionadas? 

Tenha santa paciência! 

Aquilo está longe de ser um convento de Carmelitas ou de Franciscanos e de qualquer forma, quem assiste, também não é santo. Eu não assisto e tampouco serei canonizado quando morrer, porém jamais darei ibope a uma atração tão sem-futuro como essa! 

Chamam-no de estuprador quando a própria vítima deixa transparecer que "gostou" de ser "estuprada". Confiscaram o passaporte do mesmo e certamente sua carreira internacional será prejudicada. Se sair por aí, é capaz de ser linchado. Essa é a moral dúbia do nosso povo. E as coisas que verdadeiramente importam deixam de serem tratadas com seriedade. Como teria afirmado certa vez o ex-presidente francês Charles De Gaulle,  o Brasil não é um país sério.

Fazendo "muitos" mais.

A meu ver, essa frase estampada em um banner da PMA é uma piada colossal. Somando-se à afirmação da música da campanha¹¹ que dizia "o homem fez, o homem faz e vai fazer, ele vai cumprir, tudo que prometer", podemos supor que Pinóquio foi injustiçado ao ser taxado como a personificação da mentira.  A vida privada no sr. prefeito não me importa. Mas a sua incompetência em gerir o MEU ARACATI, sim. Não, a culpa do fracasso de sua administração não foi da oposição. Foi da inconsequência ter se lançado  como candidato¹¹, sabendo este ser despreparado para a vida pública. Afundou a cidade de Aracati com sua inércia e falta de rumo no tocante à administração municipal. Como cidadão, me entristece ver a cidade em que nasci adornada por lamas e buracos incontáveis. Jovens chegando ao ensino médio completamente analfabetos. Professores da rede municipal desmotivados profissionalmente. Um retrato tão melancólico que sequer Caravaggio seria capaz de representá-lo.

Artigo de reflexão: Pequena dissertação sobre social-desenvolvimentismo.

PARA LIVRE REPRODUÇÃO EM BLOGS OU SITES.

Em matéria de economia, aposto no desenvolvimentismo econômico alicerçado à políticas sociais que contribuam efetivamente para a redução das disparidades de renda e também para a elevação da qualidade de vida do brasileiro. 

Não podemos nos esquecer de que a história do Brasil passou a ser reescrita nas últimas duas décadas e meia, com a sacramentação de garantias constitucionais que deram aos cidadãos direitos fundamentais outrora negados pelas elites nacionais em várias épocas do passado. 

De que vale os ricos ficarem mais ricos sem a criação de mecanismos compensatórios que permitam aos trabalhadores consumirem o que os mesmos produzem? 

Grande concentração de renda limita a expansão da atividade industrial. Essa foi a lição que John Maynard Keynes nos ensinou após a crise de 1929.

Defendo que o Estado se renove, se modernize, que não seja monopolista e que crie parcerias com a iniciativa privada. Que seja transparente e de fato isônomo, que as leis sejam inflexíveis para com atos de corrupção e que os planejamentos das administrações públicas não se limitem à quatro ou oito anos de mandato. Que seja um projeto de Brasil à curto, médio e longo prazo. 

Necessitamos ainda a redução do custo da máquina pública, com a otimização de gastos das receitas tributárias. Deve-se fazer uma reforma fiscal que leve à simplificação dos impostos (acabar com o efeito cascata, que pressiona a inflação para cima), reduzir o endividamento interno e as taxas de juros cobradas sobre seu montante. E para conter o déficit público, o governo tem de prosseguir com metas  de superávit, cortar gastos em supérfluos e investir pesado em setores estratégicos como transporte, saúde, educação e energia. De acordo com o orçamento de 2012, cálculos projetam que a receita será de R$ 2,257 trilhões e pagaremos R$ 655 bilhões no refinanciamento de nossa dívida. 

Pobres menos pobres.

Nos últimos dez anos, as políticas de transferência de renda do Governo Federal como o bolsa-família permitiram a redução dos vergonhosos índices de miséria. Milhões de pessoas migraram para a Classe Média, fazendo assim com que o país se tornasse um mercado consumidor atraente para investimentos internacionais. E as empresas nacionais também se fortaleceram. Ano após ano, as redes varejistas, por exemplo, registram expressivas elevações em seus prognósticos de faturamento, um inequívoco reflexo da inserção social na sociedade de consumo da faixa de renda mais pobre.

Vejo este programa com bastante otimismo, mas é necessário conciliá-lo com capacitação profissional e principalmente, exigir dos pais não apenas a presença de seus filhos na escola, mas para que façam com que seus filhos estudem. 

Defendo que um percentual do bolsa-família esteja atrelado à questão de o aluno atingir a média e mais, os que alcançarem notas máximas, ganhariam alguma bonificação de incentivo. Talvez isso mudasse alguma coisa em relação às relações familiares.

O PROUNI é um outro instrumento positivo na democratização de oportunidades, bem como a expansão da rede de instituições de ensino técnico em todo o Brasil. 

Em economia que cresce, aumenta a necessidade de mão-de-obra qualificada. As descobertas de reservas petrolíferas no litoral brasileiro e o aquecimento do setor imobiliário aumentarão bastante o campo de trabalho para todas as áreas da engenharia e também para técnicos de segurança no trabalho. Atualmente, há neste setor um déficit de mão-de-obra.

Temos que aumentar nossa participação no volume total de produções científicas, no registro de patentes e despontar no comércio de produtos de alta tecnologia, que detém maior valor agregado. Reduzir a informalidade é outro grande desafio.

Para concluir, é necessário mais participação dos indivíduos nos assuntos de interesse da coletividade.  Sermos cidadãos de fato e de direito. Insurgir-se contra governantes que parasitam do suor de seu povo. Pressionar para que a justiça não seja corporativista.

Por Caio Rocha.