sábado, 31 de dezembro de 2011

O valor das boas amizades.


Respeito se dá a quem merece. À pessoas  que em nada acrescentam em nossas vidas, o mais prudente é simplesmente ignorá-las. Particularmente, sempre me preocupei com a qualidade das minhas amizades, talvez por isso muitos me vejam como anti-social (o que é completamente o contrário. Se for para que eu vá ao buraco, prefiro que vá por livre e espontânea vontade. Não quero que ninguém me empurre). Lembre-se: Estar acompanhando de um falso amigo é pior que ter mil inimigos ao seu redor. Antes só que mal acompanhado, portanto. Orgulho-me de não ter amigos que usam drogas ou que bebem em demasia. Só crio vínculos com quem apontam meus erros não para me derrubarem, mas para me mostrarem o caminho correto a seguir.

Amizade, pra mim não é presença física. É valorização do outro, respeitando-o como é e o como pensa. Não me importo se minha agenda de telefones está cheia ou vazia. O que importa é que nos momentos difíceis de minha vida, sei em quem realmente confiar. Portanto, como diz a música de Milton Nascimento, "amigo [o verdadeiro] é coisa pra se guardar,  debaixo de sete chaves. Dentro do coração. Assim falava a canção que na América ouvi"

Bom réveillon, picaretas de plantão.

Os políticos picaretas, safados e vagabundos do Brasil certamente terão um bom réveillon. Estarão torrando hoje à noite a grana que desviaram de nossos impostos, pagos com tanto sacrifício pela sociedade brasileira durante o ano que se encerra. Muito champagne e canapés, vinho da melhor qualidade. 

A "plebe" passará seu réveillon no Show da Virada, enquanto tais figuras desprezíveis vão para os clubes ou festinhas privadas. Confesso que meu réveillon será em um lugar bastante sociável em minha cidade e não sou da elite. Mas fico mais feliz ainda em saber que vou curtir o meu réveillon sem remorso  por não ter tirado dinheiro de hospitais e escolas.

Que em 2012, renove-se a esperança de vermos um país menos sujo. Que a gordura da corrupção seja retirada das instituições do Estado Brasileiro.

Faxina é a palavra da moda. Como diria Jânio Quadros, 

"Varre, varre, vassourinha
Varre, varre  a bandalheira"



Uma caneta e um pedaço de papel.



A arte de uma boa escrita requer um certo halterofilismo mental. Quanto mais treinamos nossos "músculos cerebrais" e as capacidades de enxergar detalhes quase que imperceptíveis de nossas vidas corriqueiras, mais vamos nos habituando a confidenciar ao mundo o que pensamos ou sentimos dele. 

Para se lançar neste universo, tem que ter uma certa dose de ousadia e inovação. Ter um estilo próprio, inconfundível, que lhe faça atrair fãs ou até mesmo adversários. Confesso que não sei qual o meu estilo. Só sei que o que escrevo é o que penso. Errado eu esteja ou não, o tempo dirá e deixará marcas em meus textos e em minhas ações.

Quem pode julgar o juiz?


 
Por Nelson Motta, jornalista de O Globo

Quando se fala desse assunto deve-se pesar muito bem cada palavra. Basta algum juiz de qualquer lugar achar que há algo de errado, ofensivo ou calunioso nelas, e você pode ser processado. E pior, o processo vai ser julgado por um colega do ofendido. Com raras exceções, jornalistas processados por supostas ofensas a juízes são sempre condenados por seus pares.

Sim, a maioria absoluta dos juízes é de homens e mulheres de bem, mas eu deveria consultar meu advogado antes de dizer isto: o corporativismo do Judiciário no Brasil desequilibra um dos pilares que sustentam o Estado democrático de direito. Basta ver os salários, privilégios e imunidades.

A brava ministra faxineira-chefe Eliana Calmon está sob fogo cerrado da corporação por defender os poderes constitucionais do Conselho Nacional de Justiça e chamar alguns juízes de “bandidos de toga”. Embora não exista melhor definição para Lalau e outros togados que aviltam a classe.

Como um sindicato de juízes, a Ajufe está indignada porque a ministra Eliana é contra os dois meses de férias que a categoria tem por ano, quando o resto dos brasileiros tem só um (menos os parlamentares, que têm quatro). Se os juízes ficam muito estressados e precisam de dois meses “para descansar a mente, ler e estudar”, de quantos meses deveriam ser as férias dos médicos? E das enfermeiras? E aí quem cuidaria das doenças dos juízes?

“Será que a ministra diz isso para agradar a imprensa, falada e escrita? Para agradar o povão?”, questiona a Ajufe. Como não é candidata a nada, as posições da ministra têm o apoio da imprensa e do público porque são éticas, republicanas e democráticas. Porque o povão, e a elite, julgam que são justas.

Meu avô foi ministro do Supremo Tribunal Federal, nomeado pelo presidente JK em 1958, julgou durante 15 anos, viveu e morreu modestamente, entre pilhas de processos. Suas únicas regalias eram o apartamento funcional em Brasília e o carro oficial. Não sei se foi melhor ou pior juiz por isto, mas sempre foi para mim um exemplo da austeridade e da autoridade que se espera dos que decidem vidas e destinos.

Fonte:  http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/12/30/quem-pode-julgar-juiz-423946.asp

Pequena crônica: A morte das tradições.


De uma pequena fresta na janela, vejo o mundo passar em compasso frenético. As coisas deixam de ser o que são. E as tradições que embalaram nossa infância vão ficando apenas na lembrança que o saudosismo do presente nos faz recordá-las, porém não mais vivenciá-las, sob pena de ser considerado "retrógrado" ou "ultrapassado". 

Tudo vai perdendo seu significado nesta dita modernidade. Que tem feito azedar a nossa vida cotidiana  e a torná-la menos colorida e doce. Que impede crianças de soltarem pipas ou piões com tranquilidade, pois a droga e os criminosos estão aí, à espera de suas vítimas. Que temos feito para conosco? 

Não há mais pudor e respeito pelo outro ou por si mesmo. Vivemos uma auto-destruição coletiva em doses homeopáticas. Melhor deixar a janela fechada e viver no meu mundo, que é muito mais racional e justo que o que está lá fora.

A modernidade me detesta. E eu sou indiferente a ela.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Aconteceu uma coisa estranha hoje no Aracati.


Como disse a sábia escritora brasileira Clarice Lispector, enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever. Assim sendo, gostaria de saber o por quê de não termos ouvido por volta de meio dia de ontem (30.dez) o som de fogos de artifício anunciando o início do pronunciamento do digníssimo gestor de nossa Arali em seu veículo de comunicação. 

Sinceramente achei tal postura muito enigmática, já que soltar fogos de artifício é quase que um hábito cultural quando ele faz suas falas. Das duas, uma: ou acabou a verba para comprá-los ou o povo que os soltam criou vergonha na cara. Como não acredito em nenhuma das duas coisas, resta-me aguardar os próximos statements pra ver se a tradição besta se encerrou ou não.

Das lamúrias às glórias.

 

O discurso de todo derrotado é aceitar sua derrota pessoal sem ao menos travar uma batalha contra aquilo que se ponha como obstáculo na vida. Para mim, o maior inimigo que alguém pode ter é o seu próprio eu. Somos muito conformistas com as coisas. Achamos que tudo que acontece conosco é uma orquestração de "forças ocultas" que escrevem nossa história terrena. Contra os fatos do acaso, não podemos lutar. Mas naquilo que só depende de nós, DEVEMOS lutar.

E mesmo que se perca mil batalhas, todas elas servem de aprendizado. Aprende quem quer. E quanto mais somos derrotados, mais aprendemos quais caminhos não seguir. E um dia chega a vitória. Então aprendemos a valorizar nossas conquistas tendo na lembrança todo o doloroso percurso que nos fez vencedores.

Feliz 2012!


É chegado o fim de um ano que certamente nos marcou. E se renovam as esperanças de um 2012 menos turbulento do que foi este 2011. Mas uma coisa é certa: o que vale é o aprendizado. E que o próximo ano seja repleto de realizações e conquistas para todos nós.

E lembre-se: O mundo não vai se acabar!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aracati virou terra de Hilux.

Algumas pessoas da elite do Aracati não tem bom gosto. Parcelam suas compras em dez vezes no cartão de crédito na mais badalada loja de roupas da cidade. Acham que ter uma Hilux significa ostentar um símbolo de status e poder numa terra onde os miseráveis se avolumam nas calçadas do centro comercial enquanto se esquecem que o carro do ronda do quarteirão, que prende bandidos por aqui é dessa marca. Quando estão dentro de tais veículos, sentem-se reis. Eu jamais compraria um carro de luxo que é usado pela polícia para prender foras-da-lei.

E Hilux combina com alguns deles mesmo. Deviam deixar as suas em casa e andar de carona na do ronda, mas não exatamente no banco da frente...


Não sou rico, mas se a vida me agraciasse de ser um, certamente saberia escolher um bom carro pra me exibir. Quem sabe um Porshe, uma ferrari ou algum conversível top da última moda na Europa, Japão e EUA?

E como mega-milionário, mobilizaria outros endinheirados desta terra para fazermos uma paralisação das ruas do centro exigindo asfalto de qualidade para que assim pudéssemos mostrar o quão ricos (e fúteis) somos. Mas a burguesia feudal do Aracati, salvo exceções, fede. E olha que nem tenho amores pelo capitalismo e muito menos ainda pelo socialismo.



Faço minhas as suas palavras, Sandro Guimarães.


Temo que Aracati caia novamente em mãos erradas....

Rola pelo Orkut na comunidade Aracati – Ceará - Brasil, um tópico onde se faz campanha para que o aracatiense não vote em um possível candidato a prefeito apoiado pelo Expedito Ferreira. Comenta-se que o Eugênio Rabelo seria essa pessoa e, inclusive já estaria de malas prontas para vir “morar” em Aracati com vistas a mostrar ao povo que conhece nosso município (dizem que irá morar numa das residências de propriedade do atual prefeito). Não devemos “expurgar” qualquer que seja o político pelo simples fato de ser ou não de fora... O problema não se resolve apenas "sendo" aracatiense (lembremos que o atual prefeito é daqui e o desastre está sendo incalculável). Precisamos de competência administrativa, trabalho prestado, honestidade, experiência com a vida pública e principalmente que não tenha vínculo com essa atual ‘indi’gestão. DIGAMOS NÃO!!!! Ao de fora ou qualquer outro mesmo que seja aracatiense que venha ser do grupo ou apoiado pelo expedito, ou que tenha FICHA SUJA. 

COMENTANDO A POSTAGEM
A política do Aracati virou uma panacéia. Prefiro acreditar que esse tal "candidato¹¹" é apenas um blefe. Mas em alguns meses teremos a certeza se é ou não. E o eleitor tem que estar atento a isso. Se com um gestor nascido na cidade, foi um desastre quase semelhante ao da destruição de Atlântida, imagine com uma pessoa que não tem qualquer vínculo com o Aracati!

Como cidadão, não quero o continuísmo do atraso e da ingerência, que limita perspectivas de futuro de uma juventude que se forma em cursos acadêmicos de faculdades locais ou de outros estados e que aqui não encontra espaço para exercerem suas profissões porque estamos completamente paralisados por uma grave falta de metas e de vontade de ação das instituições do poder público municipal.

Como disse o amigo Sandro,

Digamos não!!!!!! A qualquer aracatiense sem compromisso, sem espírito de coletividade, que queiram fazer política para grupinhos e/ou familiares!!!!

Vamos ouvir mais ladainhas amanhã.

Ouvi dizer que amanhã, o prefeito vai fazer um balanço dos seus trágicos 7 anos à frente da prefeitura municipal de Aracati em algum veículo de comunicação local. A linguagem a ser usada na transmissão de seu statement vai ser semelhante ao da KCNA, televisão estatal da Coréia do Norte quando noticiava os "maravilhosos" feitos do Grande Líder Kim Jong Il em vida. Aliás, por falar no mesmo, faleceu há duas semanas. E que a terra lhe seja muito pesada.

Não tenho dúvidas de que a "entrevista" será um festival de bajulações e enganações que só gente sem o mínimo de consciência crítica vai ouvir, acreditar e aplaudir as previsíveis lorotas.

Que em 2012, tudo mude. Que seu grupo político obtenha expressiva derrota eleitoral. É o que desejo  dentro dos mais sinceros e cordiais sentimentos. 

E para encerrar, vejamos essa foto enviada por um amigo do futuro:

 Funcionários temporários da prefeitura choram pela perda de suas tetas. (Outubro de 2012)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Kim Jong Il, Karl Marx, Stálin e Pol Pot no inferno.

Karl  Marx, guardião do portão do inferno, viu que se aproximava uma legião. Percebeu que eram admiradores de suas teorias. E quando estavam próximos dele, disse:

- Quantas pessoas seus regimes mandaram para cá?

Kim Jhong Il disse milhões.
Pol Pot disse que também alguns milhões.
Stálin, megalomaníaco como só ele, disse que algumas dezenas de milhões.

Karl Marx parou e disse: Meus filhos, fizeram em meu nome um bom trabalho. Agora vamos tirar o poder do capeta e socializar o inferno com os demais camaradas. Depois que destronarmos a burguesia satânica, vamos socializar o céu. Os poderes de Deus serão divididos entre nós, acabando assim a opressão divina contra as almas proletárias.

Então Stálin disse: Sinto que está faltando alguém.

E Marx disse:
- Fidel Castro. E ele mandou dizer que não demora muito para acabarmos com esse inferno capitalista e que por isso, exige dos companheiros tolerância quanto seu atraso na chegada ao inferno! E disse ainda que por conta dos revolucionários cubanos, o capitalismo imperialista americano está caindo.

E todos ficaram maravilhados.

Comentando a piada:

Sou favorável à democratização de oportunidades sempre. Que o Estado assuma seu papel de distribuidor de benefícios, já que o mesmo arrecada uma considerável fração das riquezas produzidas por uma nação. E portanto, sou social-desenvolvimentista, que defende o mecanismo de compra e venda, mas que haja a humanização do trabalho com a valorização do poder de compra do salário mínimo e que os serviços públicos funcionem com qualidade. E o combate (utópico) ou a redução (o mais possível) das desigualdades sociais precisam ser o foco das políticas públicas.

O poder judiciário brasileiro está decadente.

O Brasil é um dos poucos países do mundo onde dizer a verdade é como se cometesse um ato vergonhoso. Isso se justifica pela profunda inversão de valores, onde picaretas deitam e rolam, pintam e bordam e nós, sociedade civil, continuamos a permanecer inertes diante dos absurdos que vemos, lemos e ouvimos na mídia. Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça disse certa vez que há bandidos usando togas. Qual a mentira nisso? Por que a verdade incomoda tanto? Qual o grau de credibilidade dos doutos juízes ou desembargadores que se incomodam com tais comentários?

Sem mais delongas, o tema desta postagem diz respeito ao princípio de que em um país democrático, ninguém está acima da lei. Parece que essa máxima não é aceita por milhares de juízes em todo o Brasil. Querem diminuir os poderes do CNJ, que tem como função apurar denúncias contra sacrossantas figuras que se envolvem em mil casos de mutretagem. No último dia 19/12, o Ministro do STF, Marco Aurélio Melo, concedeu uma liminar ao qual esvazia os poderes do órgão de fiscalizar e punir magistrados. (leia mais aqui)

Como já disse em outras postagens, o poder judiciário hoje não corresponde aos interesses da sociedade. Está descredibilizado pela sociedade que paga os milhares de reais que cada um desses "digníssimos" recebem em seus vencimentos. A magnificência de nossa nobreza togada despertaria a fúria de Robespierre, o maior expoente do igualitarismo jurídico francês ou quem sabe de um Oliver Cromwell, líder da Revolução Puritana na Inglaterra, que fez cabeça de rei cair no chão por conta de seus excessos de poder caso os mesmos fossem vivos nos dias de hoje. 

Queremos Igualdade Jurídica já!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Imperador Adriano, é hora de abdicar de seu trono fantasioso.

O jogador Adriano deixa delegacia no Rio de Janeiro após prestar depoimento por cerca de uma hora e 40 minutos  Foto: Luis Bulcão/Especial para TerraNão há um palavrão que seja dito pela boca mais podre dentre os seres humanos que seja capaz de qualificar a quantidade de insanidades cometidas pelo "imperador" Adriano nos últimos tempos. Esse cara é amigo de traficantes e de bandidos da pesada. Se envolveu em mais um escândalo midiático, ao qual uma arma misteriosamente disparou, ferindo a mão de uma 'moça' em seu carro de luxo.

Vejamos um trecho da notícia:
O atacante Adriano, do Corinthians, é acusado de ter disparado acidentalmente contra Adriene Cyrilo Pinto, 20 anos, dentro de sua BMW na manhã de sábado. A jovem foi baleada na mão depois de sair da boate Barra Music na companhia do jogador e outras mulheres.
As versões sobre a autoria do tiro divergem. Adriene diz ter sido atingida acidentalmente quando o jogador brincava com a pistola calibre .40 de seu segurança. Já os amigos do atleta afirmam que a jovem efetuou o tiro contra a própria mão.
Adriene foi atendida no hospital Copa D'or, na Barra da Tijuca, e passou uma lavagem cirúrgica para a retirada dos fragmentos da bala. Uma nova cirurgia de reconstrução será realizada na terça-feira. (leia mais)

Muitos que ascendem rápido a um outro patamar da escala social não tem noção do dinheiro, pois este veio em grande quantidade sem que a pessoa tivesse espaço para se preparar para uma exigida mudança de vida. Parece ser o caso do referido jogador e de outros tantos. 

Ele torra sua gorda conta bancária em orgias sexuais e festinhas privativas. Quanto a isto, nada contra, pois cada um sabe o que faz da sua vida e de seu dinheiro, mas portar arma sem autorização é inadmissível. Por pouco, uma tragédia. Não se sabe se o mesmo quem disparou. Mas mesmo que não, esse cara precisa urgentemente de tratamento psiquiátrico. Daqui à pouco, vai copiar a biografia de outro imperador [romano], quem sabe Nero ou um Calígula. Com salários altíssimos dos jogadores de futebol, é possível ousar nas loucuras, nas luxúrias e nas manchetes de jornais, revistas e tv´s. Qual a próxima notícia desta novela?

Pelo fim do Serviço Militar Obrigatório.


Sou um otimista da liberdade individual, portanto não comungo dos valores militaristas, embora respeite quem os sigam com devoção. Não sei por que esta obrigatoriedade de servir ao exército ainda é mantida num Estado DEMOCRÁTICO de DIREITO, onde ninguém deve ser forçado a fazer o que não deseja. 

Não há argumento racional que justifique o fato de atrapalhar a vida de um jovem por conta disso. Ele faz muito mais pela nação fazendo um curso acadêmico de renome ou conquistando um emprego que lhes permitam se sustentarem.

Dirão: "Caso o Brasil entre em guerra contra outro país, seu povo estará preparado para resistir com bravura e dar até a última gota de sangue por sua civilização". Sendo o Brasil como é, eu por exemplo não daria minha vida jamais por um país onde José Sarney é presidente do Senado e estando os bacuralistas¹¹ governando minha cidade. E sem contar que da Guerra do Paraguai (atchim) pra cá, não nos envolvemos em querelas internacionais que justificassem intervenções militares. Nossa política externa é pacifista até demais em relação a alguns países da América do Sul que exportam seus problemas para dentro do nosso território. Mas isso é outra história.

O exército é uma instituição que causa ônus ao Estado Brasileiro. Mudaria minha concepção se ao menos nossos efetivos fossem usados para conter o tráfico de drogas e a entrada de produtos falsificados, ou quem sabe se construíssem obras estruturantes à custos mais baixos que pagos à empreiteiras.

Brasil, sexta economia do mundo. O que ganharemos com isso?



O Brasil, à pouco mais de dez anos de seu bicentenário de independência, ultrapassou pela primeira vez em sua história a economia inglesa e já é a sexta maior economia do mundo. Tal situação seria impensável há dois séculos atrás. O capitalismo é dinâmico, mas vale ponderar sem apelo à ufanismos:

Que inversão terceiro-mundista!

Vejamos o que diz o prestigiado tablóide britânico The Guardian:
Brazil has overtaken the UK to become the world's sixth-largest economy, according to a team of economists. The banking crash of 2008 and the subsequent recession has relegated the UK to seventh place in 2011, behind South America's largest economy, which has boomed on the back of exports to China and the far east. (Leia mais)
Excelente notícia, mas temos que ser reflexivos.

Estamos sim sendo bastante comentados lá fora. Desta vez, as manchetes mudaram. Nossa economia tem se tornado atrativa para investimentos externos. Vamos registrar o incrível volume de US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos em 2011, segundo projeções do Banco Central. (mais detalhes aqui)

E é fato que o Brasil foi beneficiado pela dança das cadeiras causada pela Crise Financeira Mundial, que atingiu com vigor a zona do Euro, jogando-a em uma prevista década de baixo crescimento econômico. Apesar de nosso país estar relativamente melhor hoje que em outras épocas,  devemos lamentar por outro aspecto: quanto mais a fatia do bolo cresce, com mais ferocidade a corja de picaretas e imundos que orbita a nossa política assaltam as riquezas nacionais. Sem qualquer pudor. Vejamos o que disse o ministro da Fazenda, Guido Mântega:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou nesta sexta-feira um estudo que aponta o Brasil como a sexta economia do mundo, dizendo que os brasileiros podem demorar entre 10 e 20 anos para ter um padrão de vida semelhante ao europeu.

"Isso significa que vamos ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Temos um grande desafio pela frente", disse. (leia mais)

O Brasil não será país de primeiro mundo sem pensar algumas questões de sua formação social, do papel do Estado para com a sociedade e das relações entre os indivíduos e as instituições político-administrativas.

Enquanto persistir a confusão entre o público e o privado, a impunidade aos comprovadamente corruptos e um arcabouço jurídico que só beneficia a bandidagem, jamais seremos um país digno de respeito no concerto das demais potências estrangeiras. A história nos tem sido grata, no entanto, há gargalos em nosso desenvolvimento econômico que precisam ser resolvidos. Devemos aumentar nosso potencial energético de forma a baratear o custo da energia, melhorar a qualidade do ensino público mediante aumento de investimentos em formação continuada e salários de educadores, fazer uma reforma tributária que causa ônus à cadeia produtiva, melhorar os meios de transportes e infra-estrutura, enfim, são muitos os desafios que um país emergente como o Brasil precisa enfrentar. E sem medo. E com muito pulso.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Momento Renascentista.

Gosto bastante da produção artística italiana dos séculos XV e XVI, chamada de Renascimento Cultural. Não tenho religião, mas gosto muito da arte religiosa, sobretudo das geniosas obras encomendadas por papas nem um pouco representantes de Deus aos grandes expoentes da escultura, pintura e arquitetura daquela época. Outro dia estive olhando o site do Vaticano e encontrei alguns links interessantes que mostram detalhes da magnífica Catedral de São Pedro e Capela Sistina. Podemos fazer uma viagem sem sair de casa!

O Altar da Basílica de São Pedro com o baldaquino feito por Bernini
Pode-se ver a cúpula projetada por Michelângelo, além de alguns túmulos de santos. E abaixo, está a escadaria que leva às catacumbas do Vaticano onde estaria o túmulo de São Pedro.

A famosa Capela Sistina.
Palco de dezenas de conclaves papais nos últimos 500 anos, vemos os magníficos afrescos de Michelângelo encomendados pelo papa Sisto IV. Se olharmos para o teto, veremos a icônica imagem de Deus tocando a mão do homem, dando-o vida, além de mostrar diversas expressões de passagens bíblicas do velho testamento. Ao fundo, "O juízo final".

Brasil, faça seu dever de casa.

A economia mundial hoje me lembra o Titanic momentos antes de afundar no gélido mar do Atlântico Norte. Está em "situação perigosa", segundo palavras da chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde.(veja aqui) As previsões de crescimento econômico do mundo para o próximo ano foram revistas para baixo. 

O meu medo é que caminhemos para uma depressão, onde há uma queda acentuada do PIB e por conseguinte, da atividade industrial, o que elevaria o desemprego nos países afetados e sendo, portanto, um enorme barril de pólvora para levantes populares.

E o mais grave é que os mecanismos que poderiam ser usados pelo Estado para saírem de uma possível futura depressão foram exauridos: Se endividar, nem pensar, já que os governos da Europa e os EUA vivem exatamente uma crise fiscal com dívidas elevadas. Será difícil para o "velho mundo" e a pátria do tio Sam conciliar medidas de austeridade de gastos públicos com aumento percentual de seus PIB´s. E para por lenha na fogueira, discute-se adoção de políticas protecionistas, o que atravancaria o comércio global e a recuperação das finanças mundiais.

O Brasil deve fazer a sua parte, continuando com a política de redução de juros para estimular a produção de riquezas e o crédito, de forma a desenvolver nossa economia. Isso acompanhado de rigor monetário, claro, para evitar que a inflação dispare. Além disso, é preciso criar mecanismos que reduzam a corrupção e os gastos das folhas de pagamento da União. A previdência e seu déficit merece ser discutido. Em algumas décadas, ela poderá quebrar com o aumento da população idosa.

sábado, 24 de dezembro de 2011

A verdade das relações humanas.

A melhor coisa em transparecer certo ar de ingenuidade é saber que as pessoas se mostram com mais clarividência o que são por detrás das máscaras que ostentam. Suas qualidades e seus defeitos.

Quando converso com alguém, gosto de olhar bem dentro do olho. Percebo que pessoas falsas nunca firmam seus olhares em direção ao nosso, pois estão sempre tentando esconder suas personalidades nocivas. 

Uma premissa de minha vida é dar mais atenção às vaias que aos aplausos, já que estas são sempre sinceras. Elogios me incomodam, justamente por não saber o quão verdadeiros são. Já cometi algumas indelicadezas por bloquear certas deferências a mim. Se gostam de minha pessoa ou de minhas idéias, demonstrem com atitudes, não com palavras. Este é meu lema.

Feliz natal a todos!


Que neste natal, triunfe os verdadeiros valores que dignificam o ser humano: a cordialidade no trato para com o outro, a simplicidade e desprendimento para com as coisas materiais, o perdão, a capacidade de refletir sobre os próprios erros e que o verdadeiro significado desta data seja visto como é em sua essência e não como uma data apropriada pelo comércio para vender seus produtos.


Que a história do nascimento de Jesus, o verbo divino que se fez carne e habitou entre nós seja celebrada nesta noite. E que todas as famílias da terra tenham uma noite feliz.

Muita saúde, paz e luz a todos.

Sim, eu aceito.


Outro dia, ouvi por aí uma música da Valeska popozuda que achei legal. Não pela letra em si, mas pelas segundas e terceiras intenções  contidas nelas. Achei interessante o quanto algumas mulheres se desvalorizam e o quanto deve ser vergonhoso ser filho de pessoas fúteis, porém tesudas. Para ela e para as mulheres frutas, o que vale para serem seus parceiros sexuais são os badboys fortões e cachorrões, que tenham tatuagem nas costas ou nos braços.


Particularmente, não tenho preconceito com funk. E longe de mim de ser puritanista, mas no dia em que eu tiver um filho e ele ouvir dentro de casa esses lixos sonoros, eu quebro o rádio, toca-fitas ou seja o que lá que for.

A decadência da música brasileira é notória. Com o surgimento do É o Tchan e outras bandas da Bahia, aí que o negócio piorou. Não tenho religião, mas vou começar a pedir à Deus para que esse povo vire evangélico. É a melhor forma de vermos essas carreiras se encerrarem de vez. E vou orar à Deus também para que pagodeiros aceitem à Jesus. É incluirei Justin Bieber no pacote.

Apreciemos!