segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Zaping do dia.

Vagabundos de quinta categoria impediram a jornalista Monalisa Perrone de noticiar as últimas sobre o estado de saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diagnosticado com câncer na laringe.

Simplesmente estes mal educados que aparecem no vídeo relacionado a esta postagem empurraram a jornalista global e tentaram evitar que o cinegrafista fizesse as imagens. 

A meu ver, um atentado à liberdade de expressão, por mais que eu discorde de algumas posturas editoriais da tv de Roberto Marinho.

A Associação Brasileira de Imprensa repudiou essa gratuita agressão. Nas palavras de Sandra Annenberg, um ato deselegante. Globo irá processar esses marginais que ganham a vida atrapalhando links ao vivo de emissoras. São filiados a um tal de "merd tv". Nome sugestivo para o que fazem.

Na antena da sua tv.


Hoje à noite (31/10/11), por volta das 20hrs, estive na Tv Sinal/Canaã de Aracati para gravar uma entrevista sobre os últimos fatos envolvendo o ENEM. Ela será exibida amanhã à tarde, ao meio dia, pelo programa JS Notícias, ancorado por Ivan Nascimento, antes do programa Sinal de Alerta. Segue a foto ao lado.


Gostei bastante de conhecer um pouco dos bastidores da tv. E parabéns Ivan pelo noticiário!

Parabéns, Terra. Somos 7 bilhões!


O planeta atingiu 7 bilhões de pessoas no último domingo. Muita gente, não? Sim, claro. Uma verdadeira babel de povos, culturas e ideologias políticas ou religiosas. Crianças que nascem em um futuro incerto, porém com um presente mais favorável que o de gerações anteriores, com mais acesso ao conhecimento e serviços públicos mais acessíveis. 


Mas no caso de algumas regiões do globo como Europa, por exemplo, percebe-se um notável envelhecimento social, motivada pela baixa natalidade.

O Brasil não se inclui fora e registra também uma elevação percentual do número de pessoas 'de cabelo branco'. Segundo dados oficiais, a população acima de 65 anos soma 7,4% em 2010. Leia mais. Isso significa aumento dos impactos na previdência pública e nos serviços de saúde e exige do governo uma política de valorização da terceira idade.

É notável que aumentamos as nossas perspectivas de vida, fruto de maior disponibilidade de alimentos de qualidade e avanços da medicina, quando comparamos com a humanidade de 100, 200, 500 ou milênios atrás. Embora tenhamos dado consideráveis saltos na elevação da qualidade de vida, ao nos compararmos com passado, ainda deixa muito a desejar. Um dos maiores índices de mortalidade se concentram na faixa jovem. Isso se deve ao aumento da criminalidade, principalmente, motivada pelo uso de drogas e bebidas alcoólicas.

E no mundo?

A África duplicará sua população em um espaço de 40 anos, graças a questões culturais. Ser viril é sinônimo de boa sorte para muitas populações de lá. Continente este castigado por secas, aids, fome e por imperialismos de potências ocidentais no ontem e no hoje.  O crescimento demográfico da Ásia se acelerará nos próximos 50 anos até iniciar uma queda. Mais pressões por combustível e alimentos, o que influenciará também na elevação inflação global, tornando-se uma verdadeira bomba relógio .

Viva ao ser humano. Mas usem camisinha, por favor.

Não transforme seu carro em uma arma

No Brasil é assustador o número de óbitos causados por acidentes de trânsito, já temos leis que proíbem os condutores dirigirem embriagados, mas essas leis só existem no papel, pois nenhuma pessoa é obrigada à produzir provas contra si mesmo no Brasil, mas transformar um carro de luxo em uma arma e sair matando inocentes pode.
É revoltante saber que um "playboyzinho filhinho de papai" usou um Lamborghini para matar uma jovem advogada à poucos meses atrás. Será que ele está preso? Você sabe porque ele não está preso? Ele não está preso, porque pagou 300 mil reais de fiança e horas depois estava em seu confortavel apartamento.
É inadmissível que as leis brasileiras defendam tanto os bandidos, será que uma vida está valendo tão pouco, nesse país de bandidos do colarinho branco. Infelizmente tenho que dizer isso: tomem cuidado com os assassinos que estão ou volante de suas Ferraris, Lamborghinis ou até mesmo um Fusca, pois carro de pobre e velho também mata.

Heitor Morais

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dilma, ó Dilma!


Se a Revista Veja fosse um jogador de boliche, certamente já teria entrado para o Guinness Book pela maior quantidade de strikes. Desde o início do ano, cinco ministérios caíram. De Palocci à Orlando Silva, excluindo Nelson Jobin, a razão para suas quedas é sempre a mesma: corrupção.


Inocente ou não, cabe ao Ministério Público fazer juízo de valor. Mas que a Dilma precisa dar um jeito nisso, ah precisa. Todo santo mês pipoca uma denúncia. E olha que isso vem desde o governo Lula. Situação vexatória.

 Não faz a faxina como deve fazer pois teme ficar sem o apoio da base aliada. Com aliados deste naipe, melhor se aliar ao capeta. Pelo menos se sabe o que esperar dele.

Universitários otários.


Universidade pública é lugar para se aprender e construir conhecimentos úteis para o exercício profissional, não para usar drogas em seus espaços internos.


Pancadaria na USP entre maconheiros e polícia do Estado de SP refletem o cúmulo de como estamos evoluindo para virarmos uma sociedade de narco-alienados. 

Dizem que maconha não traz vícios. Oh, sim. Depois, libera-se o consumo abertamente. Posteriormente, usuários de crack vão também defender seu direito de fumar uma pedrinha. Gritarão: "Liberdade para nossos narizes". E por fim, as aulas de filosofia ou história em sala se converterão em verdadeiros antros boêmios. Imagine filosofar sobre Karl Marx tendo  fumado um baseado? Talvez uma droga ajude a entender outra, sei lá.

E essa juventude acadêmica que se mobiliza pelo direito de usar a erva é a mesma que se cala diante dos casos de corrupção que nos gracejam diariamente em noticiários nas várias esferas de poder. Talvez seja o efeito 'calmante'. Isso é o futuro do país?

O que é teu é meu e o que é meu é meu.

A confusão entre o público e o privado é, no Brasil, um caso patológico e sem fronteiras definidas. Partidos políticos, ao chegarem ao poder pelo sufrágio eleitoral, independente do conteúdo ideológico que professam, loteiam os cargos administrativos entre seus apaniguados, não se preocupando assim com o princípio da eficiência e muitas vezes o de moralidade.

Pessoas muitas vezes sem competência requerida são postas em funções específicas (e algumas vezes estratégicas) a fim de preencherem a folha de pagamentos de Estados, municípios e governo federal, convertendo-se assim em gados de currais eleitorais de caciques partidários. E os efeitos disso sentimos no dia a dia quando 'visitamos' um hospital ou quando nossos filhos saem da escola sem saberem ler, escrever e realizarem as quatro operações matemáticas corretamente.

Essa apropriação do que é da coletividade é nociva à democracia. Prejudicial ao Estado de Direito. A cada eleição, esses funcionários públicos, alcunhados de temporários, sofrem as mais degradantes pressões. São impedidos de manifestarem suas idéias. E mais ainda se forem contrárias ao que pensa a situação. Se exercerem a liberdade que a Constituição de 1988 lhes dá, o poder discricionário fala mais alto. Uma canetada e...rua!

Defendo o concurso público transparente e regular como arma de combate a esse clientelismo. E sem contar que, ao se exigir um mínimo de qualificação profissional, se perceberá uma notável otimização dos serviços ofertados à sociedade pelo Estado.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Direitos sociais

A Constituição Federal de 1988, ao tratar dos Direitos Sociais da nação brasileira, apresenta no seu artº.6

¹São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

O texto da CF propõe uma interpretação dúbia ao leitor mais apurado. Quando o texto fala de direitos sociais, podemos imaginar que a letra da lei trate dos deveres do poder público para com a sociedade (ação de Estado), porém apenas se trata do reconhecimento de que o indivíduo enquanto entidade legal pode usufruir desses benefícios, não podendo assim o Estado impedir alguém de se educar, de se alimentar ou em caso de se machucar, fazer uso de um hospital ou de morar em uma casa que fora comprada com seus proventos. 

Cabe a cada brasileiro pressionar para que essas garantias de fato se tornem políticas públicas, para que atendam aos mais necessitados.

Em Minha Formação², Joaquim Nabuco, um dos grandes defensores do movimento abolicionista no Império, compactua-se com a tese de que o problema do Brasil não é a criação de novas leis, mas sim o cumprimento das que já existem. O ordenamento jurídico nacional é corrupto, ambíguo e a justiça não é uma 'clava forte'. A falta de sincronia entre teoria e prática põe em descrédito as instituições democráticas e o desenvolvimento econômico-social. De todos os direitos negligenciados, o de justiça é o mais perturbador. Não se pode haver paz quando as instituições do Estado chancelam a opressão contra os mais fracos.

Cabe à sociedade civil organizada pressionar as autoridades constituídas para que se vistam das finalidades do poder e cumpram com as expectativas sociais. No contexto que Nabuco viveu (século XIX e início do século XX), a esmagadora maioria da população era analfabeta e vivia sobre as amarras da república coronelista. Era difícil exercer a liberdade. Hoje, temos educação para todos, sabemos que o conhecimento liberta, mas não vemos ainda o espírito guerreiro brotar no seio da juventude estudantil.

Por trás de tudo, há uma base social que ainda não se sente "prestigiada" pelas políticas de Estado. Há muito o que fazer.

Bibliografia de referência
¹http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
²http://http://www.academia.org.br/abl_minisites/media/minhaformacao.pdf

Não se desespere!

Ficheiro:Apocalypse vasnetsov.jpgO mundo não vai se acabar em 2012, como alguns pensam. Vai ser apenas o fim de um ciclo tenebroso e o início de outro, que se Deus quiser, será bastante proveitoso. Os quatro cavaleiros do apocalipse pintaram e bordaram nos últimos anos, isso é fato. 

Peste, guerra, fome e morte. Vimos muito choro e ranger de dentes nos noticiários da Globo ou na tv local. 

Um deles, o cavaleiro do cavalo negro que representa a ruína e a miséria resolveu fazer turismo em Aracati e parece que se apaixonou  pela terra dos bons ventos. Talvez esteja se divertindo com alguma jumentinha nativa. Tomara que ambos sejam estéreis e não deem prole ano que vem e nem nunca mais. Esse cavaleiro não é um homem. É um contexto. E que este contexto se dissipe.

O berço acolhedor que representa essa terra é rejeitado por aqueles que aqui nasceram e se criaram. Seus "filhos" dissecam suas vísceras. Que triste cena. Uma ONDA de melancolia se abate sobre todas as almas que aqui habitam. Jacarés ou bacuraus, estamos todos passando mal. E alguns defendem os falsos profetas  da boa esperança, que ludibriaram os aracatienses nas últimas eleições municipais. Que prometeram um novo Aracati. E que nos brindaram com mais do mesmo.

Seja gringo!

O povo brasileiro só é patriota quando nossa seleção joga contra a do Azerbaijão ou quem sabe da Argentina em uma final de copa do mundo.

Os "yankees" imperialistas e golpistas norte-americanos cultuam seus símbolos nacionais com muita devoção. Em filmes de Hollywood, observa-se sempre como plano de fundo a sua bandeira nacional. Aqui, nem nos departamentos públicos há uma bandeirola do Brasil  a servir de enfeite em cima de um birô.

Não defendo o amor cego à nação, pois isso nos impede de fazermos nossa auto-crítica enquanto civilização. Critico a hipocrisia de discursos "anti-gringo" que se faz por aqui. Eles valorizam mais suas respectivas pátrias do que nós mesmos em relação ao Brasil. Crimes contra a administração pública nas nações desenvolvidas são considerados quase que um ato de lesa-pátria. Aqui, os maiores inimigos da nação parasitam do seio de nossa mãe gentil. E quando  seus atos nefastos são descobertos, vão andar de lambreta em Roma  para fugir das punições, que por sinal, são muito leves. Né não, Sr. Cacciola?

Como se nosso país não tivesse já tanto bandido nas ruas, ainda se concede asilo diplomático para um terrorista italiano chamado Cesare Battisti. Pode um negócio desses?

E em nosso mundo encantado de sonhos e desilusões, enquanto está todo mundo preocupado com a Copa do Mundo, ninguém não está nem aí para os desvios de dinheiro público que com certeza ocorrerão durante os procedimentos licitatórios. Futebol é mais importante que educação e saúde. Se o Brasil perdesse a sede da copa, talvez houvesse aqui um levante semelhante ao que aconteceu em alguns países do Oriente Médio. Tire o pão e o circo para ver!

Enquanto houver essa inversão de prioridades, podemos até um dia ter o maior PIB do mundo, mas continuaremos sendo um povo com mentalidade terceiro-mundista.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Não estude.

A sociedade precisa que você limpe as privadas sujas das casas de madames ou que carregue sacos de cimento por sobre suas cabeças em direção a um canteiro de obras qualquer.

Precisamos de lixeiros, garis e de pessoas miseráveis e sem visão de mundo. Coveiros e limpadores de pára-brisas. 

Não se esqueça que os trabalhos braçais são os menos remunerados. Todo trabalho é digno, é verdade. Mas a preguiça da mente é, para nossa Matrix, imperdoável. Sem certo grau de qualificação ou habilidades, não se pode ascender socialmente à classe média e dessa forma, ter uma vida menos sofrida para si e seus descendentes, a não ser pelo acaso de um bilhete premiado de loteria qualquer.

Se até para os letrados há desemprego, o que dirá dos membros dos demais conjuntos sociais! 

Eu não desejo insucesso a ninguém, mas as oportunidades estão sendo dadas através de políticas públicas do governo federal, como PROUNI por exemplo. Aproveita-as quem quer ou quem é sensato. 

Não está escrito na cabeça de ninguém "nasci e vou morar debaixo da ponte pelo resto da vida" ou que será obrigado a trabalhar em ofícios desgastantes para sobreviver. 

Ao passar dos anos, não me venham reclamar de seus vencimentos ao receberem sua parca aposentadoria no Banco. Não que meu salário de professor seja bom ou ótimo, mas pelo menos há um teto em minha cabeça que me protege da exposição solar no exercício profissional e graças à Deus tenho estabilidade empregatícia.

Concurso é o que não falta neste país. Estude, passe e seja feliz. Se você optar pela iniciativa privada, há demanda cada vez maior por trabalho qualificado, principalmente na área petrolífera e de construção civil, demandando cada vez mais engenheiros, químicos, técnicos de segurança no trabalho e também especialistas no campo da informática. Não deixe o tempo passar.

Como ter uma boa apresentação pública.

Cabeça erguida para além do horizonte e um leve sorriso entre os lábios. Coluna ereta, dando ar de imponência e intransponibilidade. Autoconfiança é fundamental, mas não ao ponto de lhe bloquear o senso de realidade. Oratória firme e bem pontuada, de forma que cada sílaba seja meticulosamente pensada antes de externalizada. Elegância ao falar e ao olhar e também ao se expressar gestualmente. Ar de nobreza a cada palavra. Contextualização do discurso a um público-alvo. Ao concluir sua fala, caminhe em direção ao assento sem demandar por aplausos. Tenha apenas um leve sorriso. Se o que você falou de fato agradou, elas virão naturalmente e efusivamente, transpondo o ar de dissimulação. Lembre-se sempre ao fazer um discurso: as vaias são mais sinceras que os aplausos. 

O parto de um novo mundo.

Ligue sua TV no horário de algum noticiário e não se espante: o mundo está em convulsão. Você verá que as cabeças de muitos governantes estão à mercê de serem guilhotinadas pela fúria de seus aprisionados povos. 

Quem diria que o suicídio do jovem tunisiano Mohamed Bouazizi em janeiro deste ano motivado pelo alto desemprego e pela repressão violenta do Estado incendiasse o mundo árabe? A juventude saiu às ruas de Túnis para darem um grito à séculos de marginalização política e desigualdades sociais. 

De lá para cá, milhares morreram em protestos contra déspotas que há décadas governavam seus países. E qual o plano de fundo disso? O aumento do preço dos alimentos e a crise financeira internacional, que já fez 20 milhões de desempregados só nos países do G20 desde 2008, imagine no restante do globo. Leia aqui.

Derrubado o corrupto governo tunisiano, a fúria popular atingiu em cheio o Egito, pondo abaixo Hosni Mubarak, após reagir de forma violenta ao clamor popular por renúncia. No Iêmen, Abdullah Saleh sofreu um grave atentado na sede do governo. O mesmo estava também há décadas no cargo de primeiro-ministro. E ainda assim, permanece no poder, mesmo diante de tamanha impopularidade. Até as mulheres decidiram queimar véus em sinal de desagravo ao governo. Veja aqui.

Na Líbia, Muamar Khadafi foi destronado com ajuda da OTAN. Sanguinário, já financiou atividades terroristas, como a derrubada do avião da PanAm em 21 de dezembro de 1988, matando 270 pessoas de 21 diferentes nacionalidades. Seu regime foi sacudido por levantes árabes que clamavam por liberdade e transição para uma nova ordem política, econômica e social. Inclemente com opositores, morreu como um covarde nas mãos dos revolucionários do Conselho de Transição Líbio há alguns dias.

Pergunta-se: Esses levantes no Oriente Médio e mundo islâmico resultarão na constituição de  instituições democráticas que respeitem a pluralidade de pensamento e o direito de participação política das mulheres nestes países? O tempo dirá. 

Na Grécia, os gregos receberam um presente nada agradável esse ano. Um pacote de austeridade fiscal para evitar a insolvência deste pequeno país do Mar Mediterrâneo, de tantas histórias e tantas dívidas. Zeus está muito irado com a terra de Aristóteles, pelo visto. Cortes de gastos sociais, demissões no funcionalismo público e aumento de tempo de contribuição previdenciária são alguns dos remédios aplicados pelo FMI a esse país e a outros da zona do Euro que apresentam altos índices de endividamento. Parece que o velho mundo está vivenciando sua década de 80.

O mais interessante é que os alemães fizeram 2 guerras mundiais para tentarem dominar a Europa e sem nenhum esforço vem 'tomando de assalto' a economia européia com os resgates bilionários a países crise. E olha que a Merkel é bem fraquinha como Primeira-Ministra.

O fato é que esses movimentos sociais são conduzidos por jovens, que se mobilizam por meio de facebook, twitter e demais redes sociais. Deus salve Mark Zuckerberg.

O movimento "Ocupe Wall Street" tomou as ruas de várias cidades ao redor do mundo, para expressarem a raiva diante da crise econômica e do descaso dos líderes mundiais em acharem soluções para essa grave crise mundial.

É chegada uma "primavera dos povos"? Aguardemos o desenrolar dos fatos.

ENEM, mais uma confusão.


Parece que está virando moda haver fraude ou alguma pendenga em relação ao ENEM, que é o principal instrumento de aferição de qualidade do Sistema Nacional de Ensino e que também serve como oportunidade de ingresso de jovens dos mais variados substratos sociais à carreira acadêmica. Treze questões da prova seriam similares a de um simulado aplicado por uma importante instituição de ensino de Fortaleza (CE), o que deixa em fúria milhões de candidatos que participaram no último fim de semana de uma verdadeira maratona de 180 questões do ENEM. O Ministério Público Federal já recomendou que o exame seja anulado em todo país e o assunto será investigado pela PF. Cobramos atitude e respeito para com alunos e sociedade! Que este fato seja apurado sob pena de pô-lo em descrédito .



Aracati, liberte-se.


Ouve-se uma voz inclemente sussurrar nos ouvidos de cada cidadão aracatiense. 


É a voz da consciência, que nos conclama a sermos observadores e reflexivos diante do contexto político que já vai se desenhando para o mundo pós apocalipse (11). O que foi e ainda é, não mais deverá ser. Deverá ser esquecido, sepultado pelo tempo. Estou falando dessa administração, claro, que não deve servir de exemplo. Nada vindo dela deve ser reciclado, mas se pode aprender com seus erros. E quantos erros! 

Ficaria difícil de quantificá-los.

Nas próximas eleições, optemos pela liberdade de escolha, mediada pela consciência crítica. Que os filhos dessa terra despertem dessa letargia que os contagia há 8 anos. Que rompam os grilhões que lhes impedem de serem felizes. Que não se calem ou se omitam. Que honrem a terra de Dragão do Mar com atitudes.

Corrupção Política: eleitor vítima ou cúmplice?

No Brasil, a corrupção parece não ter fim, em todas as esferas dos poderes existem corrupção, seja no executivo, legislativo e judiciário. O Brasil é um país de gente pacata, de gente que acha ser a esperança a última que morre, só que enquanto o povo pensa assim, os corruptos desviam milhões e milhões dos cofres públicos e nada acontece com eles. Enquanto isso o povo sofre com a miséria, a violência, a falta de educação, doenças e tudo de ruim que uma nação possa sofrer.

A origem da corrupção política no Brasil está diretamente ligada ao clientelismo, ou seja, à pratica de favorecimento exercida por políticos em troca de apoio para suas campanhas. É preciso que seja feito algo urgente para que essa corrupção acabe ou pelo menos diminua, pois o que será de nossos filhos no futuro, vivendo numa nação onde a corrupção impera em todas as esferas.
Até quando o Brasil vai suportar tanta corrupção?

Por Heitor Morais

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Aracati, viva o seu dia!

Em algumas horas, a cidade de Aracati festejará na Rua Cel. Pompeu mais um ano de existência. Muito a se comemorar e a se lamentar. Mas ainda que o presente não seja lá dos melhores, não podemos deixar de reverenciar esta terra dos bons ventos que é berço de lendas, grandes nomes da política estadual e até nacional, da literatura e da música. Uma terra de inquietude e efervescência. De Dragão do Mar, o lendário jangadeiro que ao Ceará trouxe a aurora da liberdade quando os grilhões ousavam em cercear vidas humanas de serem donas de si mesmas. De Adolfo Caminha, De Jacques Klein, de Castorina e de cada um de nós, anônimos ou não nas crônicas jaguaribanas. 

Jovens aracatienses desfilarão aos olhares orgulhosos de seus pais em verem de tão cedo o amor a nossa cidade sendo cultivado e externado. E que estes, ao crescerem, guiem os rumos da cidade com honradez e compromisso.

Viva Aracati!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Conjuntura política do Aracati para 2012


As próximas eleições municipais lembrarão bastante aquele desenho do SBT chamado "Corrida Maluca". Quem são os nomes que se lançarão à apreciação dos eleitores do Aracati?? Bem, ainda é cedo para se fazer quaisquer afirmações, mas que os bastidores estão bem agitados, estão. Tem gente de outra cidade que cogita a hipótese de se candidatar à prefeitura daqui. Até transferiram títulos. E dinheiro eles têm. E não é pouco. O risco é vermos mais uma vez pessoas sem identidade com nossa terra pintando e bordando por aqui.


Resta definir quem será o Dick Vigarista e quem será a Penélope Charmosa. Eu vou de Pedro Perfeito.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Parabéns, Aracati, ainda assim.

Aracati irá comemorar em alguns dias  nada mais, nada menos do que 169 anos de emancipação política e não possui uma fração na atualidade da sua grandeza de outrora. Séculos e décadas se passaram. Ó, São José dos Portos dos Barcos, que aconteceu contigo? Teu barco encalhou nas margens do Jaguaribe? O mesmo que te deu glória e prestígio?

Estamos parados no tempo, contemplando saudosisticamente um passado distante, uma vez que o presente nos envergonha e entristece.

A terra que viu Dragão do Mar se insurgir contra a escravidão é a mesma que se cala diante do descaso de administrações municipais descompromissadas com o bem estar dos filhos desta terra dos bons ventos. Destaca-se a atual¹¹, que é simplesmente a pior de todas e de todas as épocas. 

Seus cidadãos não se libertam do jugo opressor que condena pessoas a saírem de sua terra natal para buscarem por oportunidades em outras cidades pujantes. Triste ver essa diáspora acontecer. Perdemos muito capital intelectual. Quase todo aracatiense tem algum familiar que reside em outros ares. Minha família não é a exceção.

O que queremos para o Aracati nesta data comemorativa de sua história local? Que a administração pública estime pela eficiência, por ações governamentais planejadas, que fiscalize as ações de alguns servidores megalomaníacos, que seja transparente, que não faça distinção de jacaré, bacurau ou elefante. Que cumpra para com a finalidade do Estado que é o de servir à sociedade. Que os homens públicos não se sirvam do poder efêmero e do suor do trabalho de uma sociedade ordeira e pacata, ainda que seja pacata até demais. Que as vaidades sejam deixadas de lado. Que nos unamos no ideal de vermos  o Aracati voltar a ter o brilho.

Que sejamos aracatienses de fato. E de todo coração.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Para relaxar.


Recebi de um amigo uma música linda da cantora Enya, um dos expoentes do gênero New Age. Confortante ouvir músicas deste tipo quando se precisa relaxar um pouco depois de um dia bastante corrido e de muitas atribulações. Ajuda a trazer equilíbrio.


Não entendo por que tanto preconceito contra música clássica ou instrumental, por exemplo. Gostar dela não me faz menos homem. 

Por falar em música instrumental, é impossível não mencionarmos os peruanos, com seus xilofones e flautas-doces de bambu produzindo sons que aguçam nossos ouvidos!

O fato é que são músicas que fazem bem ao espírito. Verdadeiras terapias.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Viva ao lixo sonoro que faz nossas vidas medíocres terem algum significado!


O que são as "putas" em nossa literatura masculina machista? Nada mais do que "meros depósitos de espermas" (no plural), instrumentos de diversão e satisfação das vontades sexuais de homens inconformados com a frieza do leito conjugal. 

Para a sociedade cristã são seres errantes e que irão ao inferno quando morrerem, uma vez que interferem na desunião de lares, contribuem para separar o que Deus teria unido em um rito de sacralidade conhecido como "casamento". Mas ainda assim acreditamos que os seres humanos podem se redimir de seus pecados. Bruna Surfistinha é a Maria Madalena da pós-modernidade.

Nas letra de forró, o gênero feminino é retratado sempre de forma depreciativa. Como verdadeiras sex-machines. A subliminar prostituição de corpos é o tema preferido. Podem até serem "explodidas" a qualquer momento, na linguagem figurativa da pena do compositor ou até de fato, pelo ciúme doentio de um adúltero.

Vejamos trecho selecionado de um "sucesso" de Mastruz com leite,  Bomba no Cabaré. 


Jogaram uma bomba, no cabaré...Voou pra todo canto pedaço de mulher
Foi tanto caco de puta voando pra todo lado
Dava pra apanhar de pá, de enxada e de colher![...]
Aí eu juntei tudo e colei bem direitinho fiz uma rapariga mista, agora todo homem quer!


A visão do autor não foi, obviamente, incentivar ninguém a promover atentados terroristas contra estas solícitas criaturas que "animam" a vida de ninfomaníacos. 

Mas fica explícita a desvalorização da condição do ser humano. Não defendo a prostituição, que fique bem claro. Defendo que a liberdade de expressão seja exercida de forma responsável, acredito que a censura pública devia ser mais inflexível contra bandas que promovem a difusão de valores destrutivos em uma sociedade. Nas telas de cinema e nas tv´s, há classificação indicativa.

 Não sou puritanista. Mas é triste ver essas letras sendo cantadas nas bocas de jovens cabeças ocas que seguem o que a letra diz. E para variar, os pais conversam muito pouco com os filhos sobre sexualidade.

E o gênero masculino, como é pintado? Como "raparigueiro", "fodão", "pegador" e principalmente como cachaceiro (sem aspas).

Observe alguns versos da música "beber, cair e levantar":

Vamos simbora
Prum bar
Beber, cair e levantar
Beber, cair e levantar!
Beber, cair e levantar!
Beber, cair!
Beber, cair e levantar!
Cabra safado
Tá na zueira
Só gosta mesmo
É de mulher doideira
Mulher direita
só Riquelme quer
Fica estressado
E até briga com a mulher

Induz ao consumo de álcool em grande quantidade, ao ponto de perder o equilíbrio e lucidez. E depois que terminar de beber a cervejinha ou o "litão"?, é hora de voltar para casa, carregado pelo amigo ou quando não, de carro e dirigindo, claro (isso se antes não bater em uma carreta vindo em sentido oposto ou quando não, estar em risco de atropelar pessoas) Se chegar em seu lar, parabéns. Se não, meus pêsames à viúva.

Homem que é homem não tem que contar quantas ******* "comeu". Pessoas que tornam suas vidas sexuais em um evento público na verdade são inseguras de sua própria sexualidade ou mesmo de personalidade.

Enquanto não escrevo a segunda parte, vou ouvir um "pancadão".

Coragem de persistir, virtude de poucos seres humanos.

Se algum dia em sua vida você levar uma topada e isso resultar em uma queda, é opção sua permanecer no chão ou se levantar com a alma de um guerreiro e de cabeça erguida para o alto. E que não se entrega às adversidades que aparecem em seu cotidiano.

Os fracos de espírito não lamentam suas mazelas. Lamentam a sua apatia de não terem forças para superar seus problemas pessoais com uma garra napoleônica. Não usam os percalços que aparecem como uma forma de auto-aprendizado. Refugiam-se em esconderijos ilusórios. Inferiorizam-se. Fecham-se à oportunidades. Enfim, vivem suas vidas no mais absoluto ostracismo.

Cada minuto, cada segundo e cada momento de nosso ser é importante. Viva de forma que seu tempo existencial lhe faça grandioso por virtudes e qualidades e não por delírio megalômano.

Eu defendo a prisão perpétua.


Não sei se ela fere as cláusulas pétreas da Constituição Federal de 1988, mas com o aumento dos crimes hediondos nos últimos tempos, a legislação precisa refletir os clamores da sociedade brasileira por justiça. 


Se Bin Laden tivesse cometido aqui no Brasil atentado de proporção semelhante ao de 2001 nos EUA, seria condenado a milhares de anos na pena de juízes e ficaria no máximo 30 anos. Cumprindo 1/6 da pena, devido ao bom, em pouco mais de meia década estaria livre para fazer novas desgraças. Ainda bem que ele morreu neste ano. E que tenha ido para as profundezas do inferno e que esteja sendo cutucado pelo capeta.

Queremos que outros tantos assassinos que derramam sangue pelas ruas do país também "se dirijam" para o inferno quando morrerem, mas antes que seja feita a justiça dos homens com severidade. Não defendo a pena de morte por achar que é um brinde para a bandidagem. Morrer de injeção e bem tranquilamente. E sem contar que só pobre seria condenado, dado que o poder judiciário brasileiro é um dos mais escandalosos do mundo.

E não defendo somente a prisão ad infinitum, estes desalmados deviam pagar pela "hospedagem" nas cadeias. Com trabalhos forçados e pesados para desenvolver valores mínimos de dignidade e fazer cada dia dessa pessoa um tormento. Parte do que ganharia como salário iria para pagar ao Estado os prejuízos de ter essa corja sob sua tutela e a outra parte, seria endereçada às vítimas feitas por seus atos insanos.

Duvido se as coisas não se moralizavam, ainda que minimamente.

E DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nem socialista, nem capitalista, sou social-desenvolvimentista!

Não morro de amores pelo capitalismo. Tampouco meu espírito se enche de cólera ao falar sobre a doutrina socialista.  Defendo uma terceira via. A do social-desenvolvimentismo.

As ideologias em suas formas puras, fechadas e inquestionáveis dogmaticamente podem se converter em perigo, caso ganhem ampla aceitação social. Para mim, ambos os modos de produção possuem características positivas e negativas. 

O capitalismo impulsiona a inovação e o progresso tecnológico por meio de uma sociedade de consumo, o socialismo busca a igualdade social e o fim da exploração patronal do homem pelo ser humano.

O liberalismo de base smithsoniana é nocivo, pois se alicerça no mecanismo de auto-regulação do mercado (a mão invisível), consequentemente, é desejo do patrão que os salários dos trabalhadores sejam demasiados baixos para ampliar a margem de lucratividade.

É do interesse dos grupos econômicos dominantes ver o Estado com funções reduzidas no tocante a gerência de mecanismos macroeconômicos, pois crêem que isso inibe a livre-iniciativa. A anarquia liberal gerou uma euforia econômica ao qual se cristalizou a não-capacidade de absorção do que fôra produzido por indústria pelos mercados, isso ficou claro na crise de 1929, a maior do capitalismo. 

Com a crise e o pós-guerra, as idéias de Maynard Keynes preponderaram sobre as de Adam Smith. A reconstrução econômico-financeira dos países exigia a tutela do Estado. 

Com a desregulamentação de mercados financeiros, processo que se iniciou a partir dos anos 70 e teve nas décadas de 80 e 90 do século XX como apogeu da concepção de "estado mínimo", imperou a tese de que a economia global era apenas um cassino onde investidores aplicam seus recursos em qualquer nação que oferecesse lucratividade com taxas de juros e, no momento que desejarem, levariam nações à lona em virtude de ataques especulativos. 

Margareth Thatcher e Ronald Reagan foram os grandes expoentes do neoliberalismo. O Brasil carrega este triste exemplo durante o final dos anos 90 e início do novo milênio com as crises internacionais que obrigou o país a recorrer ao FMI para conter a fuga de capitais.

Já o socialismo, enquanto experiência histórica, revelou boas intenções nos discursos de Lênin, Marx e outros. Mas uma vez dialogando com a realidade de uma Rússia imperial ou de uma Cuba yankee, o que se viu foi a implantação de regimes totalitários que se configuraram como ditadura sobre o proletariado, muitas vezes pior do que uma "ditadura burguesa". Mikhail Gorbachev devia ser canonizado vivo pela Igreja Ortodoxa.

Na China socialista, Deng Xiaoping criou o "socialismo de mercado" em claro sinal de que há algo de errado nas teorias de Marx e Engels, que devem ter tremido em seus túmulos. E de lá para cá, esse país asiático presenciou aumento da renda per capita e redução da miséria (os chineses estão comendo mais miojo) e se tornará em uma década na maior economia do planeta e com renda per capita comparável a de países desenvolvidos.

No atual contexto do capitalismo, diversos países (ex-colônias e alguns países africanos, inclusive) estão tendo a oportunidade de reverter os quadros de miserabilidade de seus povos. Como? através do compromisso do Estado para o desenvolvimento econômico e social. Quando um país tem estabilidade institucional dentro de seu espaço soberano, empresários internacionais se sentirão seguros em aplicar suas divisas em firmas que geram emprego, renda e tira uma população da miséria.  Angola é um exemplo hoje na África.

Por fim, defendo a existência de uma economia de mercado responsável e que o Estado  assuma a bandeira do bem-estar social, aplicando de forma racional e eficiente os recursos que arrecadam em tributos. Nem Estado de mais, nem de menos.

Desigualdade Social: muitos com pouco e poucos com muito

No Brasil, a desigualdade social é uma das maiores do mundo, com isso, tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais, o que não justifica, pois há milhões de brasileiros vivendo na pobreza extrema e nem por isso se tornaram bandidos, pobre também tem dignidade.

De um lado há o Brasil que deu certo. Aquele em que as pessoas possuem tudo o que o dinheiro pode comprar. De outro lado há o país dos miseráveis, dos que passam fome, dos que não tem acesso oa mercado de trabalho, à educação, à saúde e à habitação. Parecem dois mundos distintos, dois países diferentes.

Uma maneira de acabar com tanta desigualdade é o combate à corrupção dos politicos que privilegiam os ricos e esquecem dos pobres, pobres esses que só são lembrados em época de politica.

Autor: Heitor Morais

Ode ao futuro. Triunfante vencerás Aracati!


O Aracati precisa de renovação. De união e de compromisso de seus filhos. As antigas lideranças envelheceram em seus discursos e práticas, precisam ser sepultadas em seu jazigo de desprestígio e apatia. 

Temos de apostar na inovação. Acreditar que um novo futuro próspero e fraterno se desenhará à terra dos bons ventos.



Após 8 anos de trevas, é chegada a oportunidade de nosso povo mais uma vez decidir seus caminhos. As últimas escolhas feitas pela coletividade foram tortuosas, que tenhamos aprendido a lição. 

Que escolhamos nossos governantes com sensatez e maturidade. Que nos valorizemos enquanto cidadãos atuantes na sociedade em que vivemos. Que fiscalizemos aqueles que governarão nossas vidas ao se elegerem. Que não nos omitamos de sermos as vozes do bom senso. Que nosso futuro seja invicto e glorioso, laureado pelo sorriso radiante do povo deste município! Que tenhamos a força titânica para desafiarmos nosso medo de sermos livres em sua plenitude. Acordemos todos!

sábado, 15 de outubro de 2011

Precisamos de mais verde!

As cidades brasileiras, além de mal projetadas  em seu aspecto urbanístico, são mal arborizadas. Há poucos espaços verdes e os que há, são dominados por vegetações arbustivas que só servem de alimentação para animais ruminantes e moradia para espécies peçonhentas.  

Sim, queremos sombra! 

Nada melhor do que se abrigar das intempéries solares na proteção da copa de uma árvore frondosa ao meio dia. Ouvir os pássaros cantando a mais suave sinfonia da natureza ao entardecer. Sentir a brisa suave secar o suor de nossos rostos.

Ver os ciclos da natureza acontecerem a cada folha que cai ou cada flor que desabrocha. Diante de nossos olhos.


Futebol, esporte e selvageria.

Futebol é emoção. Futebol é arte. 
Futebol é esporte e esporte faz bem à saúde.
É sangue que corre dentro das veias. 
E não fora delas.
Futebol não é luta-livre. Não é morte. Não é pancadaria.

É apenas um jogo que requer espírito desportivo das partes que se enfrentem em um campeonato qualquer. Triste ver de vez em quando espetáculos de barbárie ao qual partidas são interrompidas por atos violência em campo envolvendo jogadores e nos entornos de estádios com torcedores se matando a paus e pedras. O patrimônio público é depredado por gangues de acéfalos e marginais de quinta categoria. Quem paga a conta? Advinha?

Quem se envolve em tais práticas devia ser impedido para todo sempre de frequentar esses espaços. Quem sente segurança hoje de levar seus filhos ou familiares para acompanhar os jogos de seus times preferidos? Chega a ser um ato de irresponsabilidade levá-los.

O Brasil vai sediar em breve a Copa do Mundo e o policiamento vai ser redobrado. Que as garantias aos cidadãos de terem suas vidas resguardadas sejam estendidas para além da competição de 2014. Que se crie um cadastro de maus torcedores e que os impeçam de adentrar em espaços esportivos.

Transporte escolar: problema ou incompetência

O que mais será preciso acontecer, para os gestores do município de Aracati tomarem alguma providencia em relação ao transporte escolar. Será preciso outros estudantes terem suas cabeças decepadas por um poste?

A Mônica Kelly foi a primeira vitima fatal, será que à morte dela foi em vão? Será que a população aracatiense já esqueceu o que aconteceu na tarde do dia 21 de junho de 2011? Quem não cobra, concorda e quem concorda é igual ou pior do que aqueles políticos mal intencionados, que assumem um cargo público com um único interesse: desviar verbas públicas.

Ônibus que caíram em desuso no transporte interurbano de passageiros são usados para os estudantes, ônibus esses que estão velhos e sem equipamentos mínimos de segurança. Tanto quanto livros e professor, os estudantes necessitam de outros bens, como transporte escolar.

Porque a vida esta tão banalizada pelos gestores públicos? Será que eles pensam que o poder nunca vai se acabar?


Autor: Heitor Morais

Homenagem ao dia dos professores.

Na escola da vida, somos todos aprendizes. E também mestres.

Alguns professores de mais idade ou com mais maturidade nos ensinam  a darem os primeiros passos em nossa existência.

O temor de cairmos é superado ao sentirmos a segurança de mãos que não nos querem ver no chão. Com o passar de meses, anos ou décadas, deixamos de engatinhar e aprendemos a caminhar confiantes com as próprias pernas e assim, ensinaremos outras a também a andar daqui há algum tempo.

Tropeçaremos e até cairemos, mas sempre nos levantaremos.

Geração após geração, todo o legado alcançado pela experiência social da humanidade é transmitido para os que nascem. Os indivíduos, ao crescerem, usarão todo esse histórico para construírem suas vidas. Para terem uma visão de mundo. Conformista ou transformadora. 

E uma das maiores instituições sociais é a escola. O templo do saber. O farol a iluminar as nossas mentes e o nosso mundo.

Se não fosse a escola, se não fosse o professor a transmitir aos seus alunos aquilo que a espécie humana conseguiu produzir nos últimos 10 mil anos em todos os campos da ciência, a sociedade como conhecemos entraria em colapso.

O que é educação?

Educação é auto-conhecimento. Educação é a busca incessante pela verdade, ainda que não haja verdade absoluta. Educação é respeito. Ter uma vida mediada pelas virtudes que mais dignificam o ser. A educação nos modela. Nos dá instrumentos de compreensão do mundo em que nascemos, vivemos e morreremos. Nos dá subsídios para superarmos as adversidades impostas pelo meio. Enfim, a educação nos faz vencer.

Antes de sermos meros reprodutores de saberes, somos educadores. Não sabemos de tudo. Mas sabemos que o pouco que sabemos nos ajuda a entender o outro. Mostramos aos alunos o caminho certo e o errado mediante exemplos e consequências. Formamos valores. Acreditamos em um país mais justo e fraterno. 

Portanto, meus parabéns a todos os que ensinam e educam. A todos que sonham. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O prazer das boas conversas e das boas amizades..

Andar à noite pelas ruas de nosso Aracati  se tornou uma aventura épica em virtude dos perigos que nos rondam nesta caótica sociedade pós-moderna, mas a tentação de sair para bater um bom papo e exercer a liberdade de expressão intelectual na companhia de pessoas de conteúdo compensa o medo.

Eu e mais alguns amigos montamos um grupo de discussões filosóficas chamado "10:50hrs", uma alusão ao horário marcado no relógio da cidade e que retrata o momento em que o Aracati parou no tempo (que convenhamos, não foi ontem e nem anteontem). Refletimos hoje sobre as ácidas e profundas frases de  François La Rochefoucault, que são como um bálsamo para nossas mentes sedentas de virtudes. Até um papudinho resolveu aparecer para abrilhantar o proseado, apesar do bafo de cachaça atrapalhar um pouco o raciocínio.


Eis algumas pílulas de sabedoria para a sua vida fazer algum sentido:


"Raramente conhecemos alguma pessoa de bom senso além daquelas que concordam conosco."

"Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo"

"O ciúme nasce sempre com o amor, mas nem sempre morre com ele."

"Há pessoas desagradáveis apesar das suas qualidades e outras encantadoras apesar dos seus defeitos."

"Quando praticar qualquer falta, procure remediá-la e não desculpá-la."

"No ciúme, há mais amor-próprio do que amor."

"A mente é sempre enganada pelo coração."

"Quem vive sem loucura não é tão sábio como pensa."

"Um verdadeiro amigo é o maior de todos os bens e entretanto, é aquele com que menos nos preocupamos em adquirir."

O Brasileiro precisa intolerar a corrupção.

O Custo-Brasil é altíssimo por N fatores: corrupção, partidarização da máquina pública e burocracia.

Temos uma expressiva carga tributária e pagamos taxas de juros elevadíssimas em cima de nossa dívida pública que atualmente está na casa dos dois trilhões de reais.

O ralo da esbórnia com o dinheiro público compromete o desenvolvimento econômico e social de nossa nação. Limita o ritmo de crescimento de nossa atividade industrial e o ritmo de geração de empregos. Temos estradas péssimas que encarecem o preço do frete e pressionam para cima a inflação. O sistema de educação é deficiente. Os hospitais estão superlotados e a criminalidade desafia o estado de direito.

As palavras que os gestores públicos deviam perseguir são eficiência e fiscalização. Na prática, não passam essas palavras de um mero desejo de ufanistas como eu e você, que acreditamos que um novo país é possível.

Crise, crise e mais crise.

É. A Europa está "quebradinha". Por lá, a palavra "crise" provoca convulsões sociais em Madri e Atenas. E nos EUA, Obama vê seu índice de popularidade despencar com a elevação dos índices de desemprego. Estas duas regiões estão vivendo a sua "década de 80". O remédio dado pelo FMI para a zona do euro, por exemplo, é amargo. Arrocho fiscal, privatizações, aumento do tempo de contribuição previdenciária...medidas não bem aceitas pela população. Sabemos bem o gosto amargo que isso tem.

Como sair de uma crise econômica e evitar seu efeito mais devastador: explosão do desemprego e do nível de renda? Resposta: O Estado gastando. Mas o problema é que essa "receitinha" não tem como ser aplicada no atual contexto, já que os países europeus e a terra do tio Sam estão atolados em dívidas.

Dívidas estas contraídas pelo Estado por conta da turbulência causada pelos "títulos podres" que contaminaram o mercado financeiro e levaram alguns bancos a enfrentarem problema de caixa e até mesmo quebrarem a partir de 2008. A até então, o problema prossegue sem solução concreta dos líderes mundiais.

O Bush investiu tanto em uma política de emissão de moeda e contração de dívidas para custear o orçamento da defesa de seu país que gerou uma tsunami de dólares e títulos do tesouro dos EUA no mundo. A farra de liquidez expandiu a oferta de crédito dos bancos. O setor mais sentido foi o mercado imobiliário, beneficiado por baixas taxas de juros. Americanos do norte compraram suas casas achando que a bonança demoraria muito a se dissipar. Nada comparada à burocracia de um financiamento no Brasil. O preço do petróleo começou a disparar com o superaquecimento da economia global, já que a demanda se elevou consideravelmente. As taxas de juros nos EUA se elevaram para 5,25% em 2005. Quem contraiu empréstimos, viu os financiamentos se encarecerem. Em 2008, a bolha imobiliária explodiu.

O centenário Lehman Brother quebrou e obrigou o governo americano a intervir em várias instituições financeiras com dinheiro público. Até a General Motors recebeu ajuda de governo para evitar ir à falência. Bolsas despencaram, trilhões de dólares foram pulverizados da noite para o dia em todos os mercados acionários. 

Obama recebeu um pepino de seu antecessor.

Agora, em 2011, a crise volta com força. De natureza fiscal, que requer estado mínimo como solução. Grécia e Portugal pediram ajudas da União Européia e FMI. O impasse da extensão do teto da dívida dos EUA levou ao rebaixamento da nota de crédito deste país pela agência Standard & Poors. A terra de Platão e outros países do velho mundo foram rebaixados em sua nota de crédito e pagarão taxas de juros mais altas em suas dívidas públicas.

E caso o cenário externo piore, o Brasil tem condição de baixar os juros para estimular o crescimento.
Não chegamos ainda no fundo do poço. Só sei que Portugal deve estar querendo virar uma unidade federativa do Brasil

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vamos mugir. Todos! muuuuuuuuuu....

No mundo, há milhares de "vacas" parideiras cuspindo "bezerros" adoidadamente sem dar o mais importante que é amor e carinho.


Quando o "bezerrinho" crescer, vai pastar em lugares perigosos na companhia de outros bezerrinhos errantes e, quando o pequeno e inofensivo animal virar touro, vai dar "chifradas" na primeira pessoa que passar por sua frente. 


Como não temos vocação para ser toureiros, nos restam duas alternativas: correr dos chifres de touros indomáveis que vem de encontro a nossas direções ou exigir que fazendeiro aprenda a administrar suas terras.

A Fazenda, um lixo televisivo assim como o BBB.

A emissora "de primeira" exibe programa "de quinta" categoria.

Sim, estou falando da emissora de tv que ficará como Moisés no deserto, 40 anos "à caminho da liderança", ou seja, da Rede Record de Televisão. 

Quando a Record começou a despontar na audiência lá pelos idos de 2004, imaginava que a inovação seria a sua marca. Programação diferencial e de qualidade. A inveja da Rede Globo levou a emissora da Barra Funda a copiar sua programação e suas práticas empresariais.

BBB e A Fazenda são dois lixos. E lixos dão audiência, em um país onde poucos são os formadores de opinião. A eliminação ou a "roça" dos participantes geram receitas advindas de ligações para as duas estações de tv e para companhias telefônicas e também vultosos patrocínios.

Por um milhão de reais, pessoas deixam suas vidas serem expostas para o deleite ou escárnio dos telespectadores voyeurs. Brigas e baixarias apimentam as atrações. Quando tem barraco então, nem se fala.

Estrelas decadentes da mídia ressuscitam suas sepultadas imagens.
Desconhecidos saem da casa do BBB para as capas de revistas pornográficas. "Vamos dar uma espiadinha".

A Tv brasileira está em sua pior fase. Quase não há espaço para documentários. Predominam novelas bobas e enlatados de Hollywood. Quando não, programas religiosos de "embaixadores imperialistas do reino de Deus".

Vão ler um livro!

Seja um "picareta".

Vale à pena ser honesto e íntegro num país onde a sociedade se mobiliza por marchas religiosas ou de legalização das drogas e não pelo cumprimento por parte do Estado de suas obrigações para com a sociedade civil?

Vale, pois o princípio da transformação nasce com a educação política. 

Não basta ser honesto ou íntegro. Tem que ser cidadão ativo. Não se calar diante dos erros. Se o mal impera em nossa nação, parte do problema também é nosso, individual e coletivamente, por não gritarmos contra este estado de exceção que não nos permite mais sairmos às ruas por causa da violência. Elegemos sempre os mesmos canalhas que nos envergonham diante dos demais países do globo terrestre.

O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo. E estamos mais preocupados com resultados de jogos de futebol ou em assistir o último capítulo de alguma novela da Rede Globo de Televisão.

Não reeleja pessoas que não estão comprometidas com o bem estar da população. Vote em qualquer um que não chegue na porta da sua casa te oferecendo dinheiro ou saco de cimento. Tome vergonha na cara. Mostra a tua cara!

Em quem devemos confiar?

A corrupção policial é o pior problema que um país poderia enfrentar, a corrupção na política é nociva, mas a corrupção policial é especialmente perigosa porque facilita a criminalidade. A conivência da pollicia impede que haja um ataque frontal à criminalidade.

É triste ver policiais sérios sendo mortos por políciais corruptos, isso me faz pensar que o mal estar vencendo o bem. O primeiro passo para baixar os índices de criminalidade é o combate à corrupção policial, queremos bandidos na cadeia cumprindo pena e não subornando agente penitenciário para entrar com drogas e celulares para organizar assaltos do lado de fora.

Tradicionalmente no Brasil, o governo federal não assume responsabilidades pela segurança pública, deixa esse abacaxi com os estados.

Porque será que é tão difícil combater à corrupção no Brasil? Será porque quem deveria combater à corrupção, também é corrupto?


Autor: Heitor Morais

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Antes que eu falasse a língua dos homens...

Sem amor, nada seríamos. 

A língua dos homens é difícil se conhecer. De traduzir, pela sua complexidade.

Mas ainda assim não devemos perder as esperanças de vermos a fraternidade e o discernimento triunfar como uma virtude no Brasil e no mundo. A mudança deve começar dentro de cada um de nós. Somos seres em construção. Alguns optam por não evoluir enquanto pessoa humana. Se apegam a valores artificiais. Se brutalizam. E vitimizam em doses homeopáticas ou em overdoses pessoas de nosso convívio.

Quem dera se vivêssemos em um país onde nenhuma lágrima fosse derramada pela intolerância e pelo ódio.

Selecionei uma música do Legião Urbana da qual aprecio muito. Monte Carmelo.

Precisamos de um IML em Aracati!

O Aracati precisa urgentemente de um IML. Mesmo que não seja possível, pelo menos um núcleo que pudesse ser instalado no HMED ou policlínica. É desumano ver pessoas mortas em nossa cidade e terem que deslocar seus corpos para Quixeramobim para fazer o laudo cadavérico.

Um desrespeito para com os parentes da pessoa morta. E o pior de tudo: Aracati tem médico legista.

A cena daquela senhora que foi atropelada nas imediações da praça do relógio há alguns meses atrás ainda evoca em nossas consciências. Passou muitas horas sendo "velada" no asfalto escaldante sob olhares de indignação.

O mais triste é saber que mais vidas partirão, nos indignaremos e depois, esqueceremos da dor que sofremos.

O homem é o seu próprio carrasco.

Ao longo dos séculos, o homem inovou na arte de matar.

A princípio, usou lanças feitas de pedras polidas para matar animais maiores ou caçar presas. Depois, as lanças se voltaram contra si mesmos em guerras de bandos.

Posteriormente, as civilizações mesopotâmicas de 5 mil anos atrás desenvolveram uma poderosa máquina de guerra. Cavalos e armas passaram a ser usados pelos povos para dominarem inimigos.

Na história da Grécia, berço do pensamento filosófico ocidental, Esparta jogava crianças defeituosas na krypteia, pois não "serviriam" como bons soldados.

Roma e sua república imperialista, derramou muito sangue antes de declarar o Mediterrâneo em "Mare Nostrum". Povos foram escravizados e mortos. O Coliseu se tornou teatro de cenas dantescas. 
Na idade média, Roma entrou em colapso com a invasão de povos de origem franco-germânicas em áreas de sua jurisdição. Guerreiros destemidos, que não temiam a morte ao saquear cidades.

Chineses inventaram a pólvora. E a pólvora posteriormente foi usada para disparar balas de canhões. E depois, para disparar balas de revólveres.

Na era dos descobrimentos, povos da américa foram conquistados e devastados por doenças e pela lâmina de espadas afiadas.

Portugueses e espanhóis se julgavam superiores aos nativos do continente. Buscavam seu ouro. Suas vidas.

Na era moderna, guilhotinas e foices deceparam cabeças de muitas pessoas em revoluções que buscavam direitos sociais. Na França revolucionária do final do século XVIII, por exemplo, um rei foi destronado. E o regime de terror que se instaurou foi bestial. Robespierre, que assumira o país em um momento de crise interna e ameaça de invasão externa capitaneados pela Áustria, teve sua biografia manchada pelo sangue de muitas pessoas durante a república jacobina, mesmo que tenha brigado pela implantação de direitos sociais negados por séculos de absolutismo real.

Avançamos no tempo e chegamos ao século XX. Santos Dumont inventou o avião. Em pouco mais de uma década após, o avião foi usado para lançar bombas na I Guerra Mundial, destruindo cidades, vidas e sonhos, espalhando cadáveres e sangue pelas ruas européias. Hitler, durante a II Guerra Mundial, matou judeus nas famosas câmaras de gás em campos de concentração como Treblinka e Auschwittz dentro de suas ambições de pureza racial que perpassava pela eliminação das diferenças.

A Rússia, que fez (na teoria) um regime voltado para o fim da exploração do homem pelo homem, se converteu em uma ditadura que oprimiu a própria classe trabalhadora. Os expurgos stalinistas geraram tantas mortes que é difícil quantificar.

Estados Unidos, em 1945, lançou bombas atômicas em cidades japonesas matando e pulverizando pelo menos 300 mil pessoas com o "fogo do céu". Tecnologia da morte mais temida da atualidade e que tem o potencial de matar a humanidade milhares de vezes.

Chegamos a 2001. Em nome de Deus, aviões foram lançados contra duas torres em NY matando 3.000 vidas. A reação descomunal ao fato que marcou o início da primeira década do século XXI gerou centenas de milhares de mortos no Iraque e Afeganistão. Seja de soldados, seja de civis.

Triste fazer este pequeno retrospecto da infâmia humana. Talvez não tenhamos sido humanos. Nem no passado, nem no presente. A ciência, que poderia ser usada para melhorar a vida da humanidade, não foi capaz de eliminar a fome ou mesmo unir as pessoas em uma fraternidade global.

Que país é esse?

Uma das músicas que mais dissecam as putrefatas vísceras da realidade política do Brasil é a música "que país é esse", do Legião Urbana. 

Suas estrofes iniciais são conclusivas: a patifaria começa na alta cúpula da república em fraudes de processos licitatórios por membros de gangues partidárias. No período de eleições, impera a esbórnia. Acontecem promíscuas relações mercadológicas de um direito que é a base para a constituição de uma sociedade democrática que é o direito ao voto e à livre-escolha daqueles que guiarão suas vidas por um certo período determinado por lei. 

Temos visto casos e mais casos de legisladores envolvidos com esquemas e mamatas. Jaqueline Roriz se enquadra no perfil de "canalha consagrada", nos dizeres da deputada estadual do PDT-RJ Cidinha Campos. O Congresso Nacional cria leis cujas brechas são um bálsamo para a impunidade e garantem o ganha-pão de advogados picaretas. No poder judiciário, "bandidos togados" legitimam a patifaria de "representantes do povo". 

Se o poder do Estado está viciado, as péssimas condutas também se estendem por todo conjunto social.

Temos acompanhado nos noticiários cada vez mais advogados e operadores do judiciário envolvidos em escândalos de propina e venda de liminares.

Há um doentio clima de permissividade. Encontrar pessoas honestas e íntegras na política se tornou missão impossível. Não que antes não fosse, mas hoje temos um panorama maior do grau de nojenteza das relações entre os políticos. A m**** foi jogada no ventilador. E ninguém mais aguenta o fedor.

Não há briga de ideologia entre os grupos políticos. Há briga por empregos na máquina pública. Boa parte do povo não se interessa por ouvir propostas de candidatos (e principalmente de cobrá-las uma vez eleitos).


Leis, que leis? Se nem os poderosos respeitam! Deve ser por isso que tanta gente fura fila de banco. 

Princípio de igualdade jurídica não há neste país. Há uma distância imensa entre teoria e prática. O ter vale mais que o ser. Parece que temos placas em nossas testas com a inscrição "à venda". Eleitor que vende voto devia perder o direito de votar.


O mais interessante é que ninguém grita, sai às ruas, protesta. Quantas vozes foram silenciadas pela omissão dos homens bons?

Reclamamos, ficamos de luto, mas depois nos conformamos. Isso é o que nos prejudica enquanto nação: o conformismo com a usurpação de direitos fundamentais. Sejamos críticos da realidade. Exerçamos a nossa cidadania! Você paga impostos altíssimos para vê-los retornando em melhorias sociais como boas escolas, estradas e hospitais!  

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Crônica de um futuro incerto.


O mundo atingiu este ano (2011) a impressionante quantidade de 7 bilhões de pessoas. Milhões nascem todos os dias, a todo instante, concebidos com ou sem planejamento familiar. 


Algumas destas vidas não crescerão dentro de um lar estruturado por valores como respeito ao outro e para consigo mesmo. Não terão noção de família. Agirão como bestas irracionais e darão gargalhadas das tragédias que levarão para pessoas de bem. 

Os pais destas futuras vidas errantes que são paridas no agora, em muitos casos, não serão boas referências morais para seus filhos.

Ao passar dos anos, choraremos todos rios de lágrimas nesta sociedade caótica que se desenhará em breve. Nos debruçaremos sobre corpos de vidas humanas covardemente ceifadas pela infâmia tentando, em vã esperança, perceber uma ínfima centelha de vida. E o pior de tudo, ninguém poderá nos devolver as pessoas que amamos de volta para esse plano.

Não sou cético quanto à condição humana. Mas o ser humano me decepciona demais.

Qual o futuro da humanidade? A auto-destruição?